Segundo Ministério Público, Samir Moussa atirou em Adriano Willian de Oliveira por ciúmes da ex-mulher, que mantinha um relacionamento com a vítima.
Réu está preso desde maio deste ano.
O dentista Samir Panice Moussa, acusado de matar a tiros o auditor fiscal Adriano Willian de Oliveira, em Franca Redes sociais O dentista Samir Panice Moussa, acusado de matar o auditor fiscal Adriano Willian de Oliveira vai a júri popular nesta quinta-feira (22), no Fórum de Franca (SP).
Anteriormente, o julgamento tinha sido anunciado para o dia 18 de julho, mas o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo confirmou ao g1 a nova data na quarta-feira (21).
A previsão é de que o júri tenha início às 9h. Siga o canal g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp O assassinato aconteceu em março de 2022 e, segundo o Ministério Público, foi motivado por ciúmes, uma vez que Adriano estava se relacionando com a ex-mulher do dentista.
À época, Moussa confessou o crime à polícia e chegou a ser preso, mas foi solto sete meses depois.
Em maio deste ano, o réu voltou a ser preso após um recurso apresentado pelo MP à Justiça.
Ele foi encontrado pela Polícia Militar na casa dele, no bairro Vila Santa Rita.
Moussa responde pelo crime de homicídio qualificado e, se condenado, pode pegar até 30 anos de prisão. O dentista Samir Moussa (à esquerda) e o auditor fiscal Adriano Willian de Oliveira (à direita), de Franca (SP) Reprodução/EPTV Como Adriano era auditor fiscal, o Sindicato dos Auditores-Fiscais da Receita Federal (Sindifisco) designou um advogado para fazer a defesa da família da vítima e atuar como assistente de acusação. LEIA TAMBÉM Homem é morto a tiros após deixar bar em Franca e dentista é preso ao confessar crime Em nota encaminhada ao g1 pelo Sindifisco, o advogado Clóvis Alberto Volpe disse que espera pela condenação de Moussa, uma vez que, segundo ele, as provas contra o dentista são contundentes. O crime Adriano Willian de Oliveira, de 52 anos, foi morto a tiros na noite de 12 de março de 2022, após deixar um bar na região da Avenida Major Nicácio, em Franca. Ele entrava na caminhonete quando foi abordado um homem e surpreendido com disparos de arma de fogo.
Os tiros atingiram o tórax e a cabeça de Adriano, que morreu na hora. Momento em que suspeito se aproxima da caminhonete do auditor fiscal Adriano de Oliveira, em Franca (SP) Reprodução/Câmeras de Segurança No mesmo dia, com a ajuda de imagens de câmeras de segurança, a polícia identificou o veículo do atirador e chegou até o dentista Samir Panice Moussa.
Ele foi preso em flagrante. No depoimento dele, Moussa disse que agiu motivado por ciúmes da ex-mulher, de quem estava separado há um ano, e que mantinha um relacionamento com Adriano. Segundo a polícia, no fim de 2021, o auditor fiscal registrou um boletim de ocorrência contra Moussa por perseguição. À época, o dentista chegou a alegar que era ele quem era ameaçado e perseguido pelo auditor fiscal, que não aceitava as tentativas de reconciliação do casal, mas disse que não registrou boletim de ocorrência. Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto e região