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Rede de móveis e eletrodomésticos é suspeita de sonegar mais de R$ 74 milhões em impostos

Postado em 05 de Setembro de 2024


Segundo polícia, suspeitos não pagavam ICMS e, quando dívidas se acumulavam, criavam novas empresas para continuar com fraude.

Investigações apontam que grupo 'Cometa' atua em Brasília e em Goiás desde 1997.

Policiais cumprem mandados em Sobradinho, Planaltina e Anápolis. Divulgação/PCDF A Polícia Civil do Distrito Federal investiga uma rede de móveis e eletrodomésticos suspeita de sonegar mais de R$ 74 milhões em impostos.

Segundo a polícia, os suspeitos de não pagar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Quando as dívidas se acumulavam, os investigados criavam novas empresas para continuar com fraude (entenda mais abaixo). Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp. De acordo com as investigações, a rede "Cometa" atua em Brasília e em Goiás desde 1997.

Os policiais cumpriram 21 mandados de busca e apreensão na manhã desta quinta-feira (5) em Sobradinho, Planaltina e Anápolis.

Os investigados ainda são suspeitos de fraudar uma lei distrital para abrir atacadistas falsas e fornecer mercadorias para empresas do próprio grupo a fim de evitar impostos.

Eles também teriam criado “holdings” para blindagem do patrimônio adquirido por meio da sonegação.

Uma holding é uma empresa que administra o patrimônio de outras empresas ou o dinheiro de uma família, mantendo separados os bens empresariais e pessoais. Como o grupo atuava Foram identificadas empresas do grupo em Sobradinho, Planaltina, Paranoá e São Sebastião.

De acordo com a PCDF, quando as dívidas dos impostos se acumulavam, os investigados criavam novas empresas, no mesmo endereço e ramo de comércio.

Assim, eles reiniciavam a sonegação com outro CNPJ e abandonavam a empresa anterior com as dívidas. Além disso, ainda conforme a polícia, os investigados criavam empresas em nome de “laranjas”, inclusive de seus empregados, para evitar o pagamento de impostos. Os suspeitos são investigados pelos crimes de organização criminosa, sonegação fiscal, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. A "Operação Cattedra" foi deflagrada pela Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Ordem Tributária vinculada ao Departamento de Combate a Corrupção e ao Crime Organizado (DOT/DECOR), em conjunto com a Receita do Distrito Federal e a Polícia Civil de Goiás (PCGO). LEIA TAMBÉM: Juízes são vítimas de golpe em aluguel de imóveis de luxo no DF; polícia cumpre mandados Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.

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