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Família que saiu de SC para instalar empresa no AC fatura mais de R$ 1 mil por noite com venda de linguiça artesanal na Expoacre

Postado em 07 de Setembro de 2024


Roberto Ruppenthal se mudou de Santa Catarina para o Acre com a família em busca de novas oportunidades e abriu fábrica de devidos de carne de porcos artesanal.

Família vive no Acre há 16 anos e abriu fábrica de linguiça artesanal Aline Nascimento/g1 Salame, toscana recheada de queijo, linguiça de porco, de frango, apimentada, bacon e pernil suíno conservado na banha.

Essa é parte da produção artesanal da família Ruppenthal, descendentes de alemães que moram no Acre há mais de 16 anos e participam pela quarta vez da Expoacre.

Por noite, a família tem lucrado mais de R$ 1 mil com as vendas.

"Meu produto é artesanal, sem produto químico, tudo natural.

Então, esse é o diferencial, muitas das vezes as pessoas não sabem separar o industrializado, que é cheio de químicos usados para segurar a água, o sabor, e aqui é natural", defendeu o empresário Roberto Ruppenthal.

Roberto é casado com a alemã Maritana Kebel Ruppenthal e, juntos, os dois são pais de Ana Carolina, de 20 anos, e Débora Regina, de 26.

O empresário e as filhas são naturais de Santa Catarina e os quatros se mudaram para o Acre em busca de oportunidades em meados de 2008.

Carne de porco em conserva é um dos carros-chefes da família Ruppenthal Aline Nascimento/g1 A família participou da feira agropecuária de Rio Branco pela primeira em 2016.

No ano seguinte tiveram um problema por conta da inspeção de alimentos, a produção não era legalizada e o empresário precisou correr atrás das autorizações para voltar a expor na feira.

Em 2020, Roberto conta que foi tudo resolvido e ele voltou à Expoacre novamente em 2022, em 2023 e este ano.

Com a legalização, Roberto abriu a própria fábrica e a marca Wusrt, que significa linguiça em alemão.

"A gente não tinha inspeção de um órgão para expor.

Legalizamos tudo e passou a participar de novo em 2022, quando voltou a Expoacre", relembrou.

O preço dos alimentos varia de R$ 10 a R$ 50.

O negócio envolve apenas a família, seja na produção, comercialização, compra de matéria-prima, entregas, dentre outros.

Fora do parque de exposições, a família comercializa as produções em um mercado municipal da região do Polo Benfica.

“Começamos do zero, hoje temos nossa fábrica, está tudo legalizada dentro dos padrões, podemos comercializar para os mercados.

A Expoacre é boa porque a gente divulga mais nosso produto", celebrou.

Salame defumado artesanal é um dos mais vendidos pela família Aline Nascimento/g1 Adaptações O empresário destaca ainda que precisou trocar alguns ingredientes dos alimentos para adaptar ao clima do Acre e agradar também o paladar do acreano.

Uma das principais mudanças foi reduzir a quantidade de gordura dos alimentos por conta do calor no estado.

"O calor é muito intenso, tem de 8% a 10% de gordura só.

O ideal seria de 20% a 25%.

As linguiças têm uns 20% de gordura.

Fazemos o salame apimentado que o pessoal gosta, é um sucesso.

As coisas vão acontecendo, conforme o cliente vai pedindo vamos adaptando", contou.

Roberto Ruppenthal se mudou de Santa Catarina para o Acre há mais de 16 anos Aline Nascimento/g1 A carne na lata conservada na banha de porco, segundo o empresário, é típica da Região Sul.

Ele explica que, antigamente, era a forma que as família encontraram para armazenar a carne de porco e não perder o alimento.

"Lembro dos meus avós fazendo.

Fazia essa carne, fritava ela toda na banha e depois guardava em latas grandes.

Quando chegava uma visita, descia no porão para pegar uma carne, esquentar, colocava uma água no feijão e comia.

Era a única forma de conservar a carne.

É uma memória que eu tenho", finalizou.

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