Pai de santo foi condenado por cinco crimes e teve a prisão preventiva mantida.
g1 tenta contato com a defesa dele.
Líder espiritual umbanda Eduardo Santana, conhecido como Pai Du, foi preso por suspeita de abusos sexuais em Hortolândia Reprodução/EPTV A Justiça condenou à pena de 16 anos, 3 meses e de 17 dias de prisão, em regime fechado, o líder espiritual Eduardo Santana, conhecido como "Pai Du", acusado de cometer abusos sexuais contra frequentadoras de um terreno de umbanda em Hortolândia (SP).
O g1 tenta contato com a defesa do réu.
Na sentença, o juiz reconheceu que o réu aproveitou-se da condição de pai de santo para praticar abusos contra 13 vítimas.
A condenação foi por cinco crimes: Estupro Violação sexual mediante fraude Importunação sexual Assédio sexual Injúria "Os crimes ocorreram nas dependências do terreiro, nas consultas reservadas que aconteciam na chamada “sala de búzios”, na casa das vítimas e durante percursos a bordo de seu veículo.
Também foram praticados por meio de mensagens de texto, vídeos e áudios privados", explicou o Tribunal de Justiça. Cabe recurso da sentença.
Na decisão que condenou o líder religioso, o juiz Andre Forato Anhe, da 1ª Vara Criminal de Hortolândia, determinou que ele, preso em março de 2023, continue na cadeia. "O acusado não terá o direito de recorrer em liberdade, haja vista a solidificação, por meio da instrução e da sentença, dos requisitos necessários à prisão preventiva.
As extensas e graves circunstâncias judiciais dos delitos, recordadas em primeira fase de dosimetria, fazem que, em nome do resguardo da ordem pública, aguarde o réu preso", diz o juiz. LEIA MAIS: Mulher que acusa líder espiritual de abuso em Hortolândia detalha denúncias: 'passava a mão nas meninas na frente de todos' A denúncia Na denúncia, protocolada em 2023, o promotor Rafael Salzedas Arbach detalha que, na condição de superior hierárquico, o suspeito "tocava no corpo das vítimas, fazia com que elas se despissem em sua presença e constrangia mulheres com o objetivo de obter delas favores sexuais". Líder espiritual umbanda foi preso na tarde deste sábado (18) Wesley Justino/EPTV Investigação Segundo o delegado titular da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Hortolândia, José Regino, o suspeito, que também atuava como motorista de aplicativo, usava meios religiosos para praticar atos libidinosos, principalmente em uma cachoeira da cidade. Líder espiritual de Hortolândia é preso suspeito de assédio sexual "As vítimas manifestam que, durante rituais, ele induzia elas a praticar atos libidinosos.
Relatam que em um dos rituais ele combinava um horário por volta da meia-noite em um riacho, uma cachoeira, e arrancava as roupas das vítimas, rasgava.
As vítimas alegam que ele passava a mão nas partes íntimas delas." VÍDEOS: confira outros destaques da região Veja mais notícias da região no g1 Campinas
