Concessionária diz que animais são monitorados para que não tenham acesso à pista ou áreas operacionais.
Capivara foi flagrada no terminal por câmeras de segurança.
Capivara 'passeia' pelo aeroporto de Florianópolis Uma capivara entrou no terminal do Aeroporto Internacional Hercílio Luz, em Florianópolis, "passeou" e até foi o local onde visitantes costumam tirar fotos.
A concessionária que administra o local disse em nota que esses animais são monitorados para que não tenham acesso à pista dos aviões ou às áreas operacionais. O "passeio" da capivara foi flagrado por câmeras de segurança do terminal.
Uma montagem com vídeos do animal foi divulgada na segunda-feira (9) em uma rede social do aeroporto e tinha mais de 70 mil visualizações até o começo da noite. Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp A concessionária informou que as filmagens são de 17 de agosto.
Neste dia, a capivara entrou no terminal durante a madrugada.
Nas imagens, é possível ver o mamífero andando pelos corredores no andar térreo.
Ele passa, inclusive, no corredor onde ficam restaurantes e em frente aos banheiros. Em seguida, um monitor do aeroporto aparece para retirar o animal do terminal.
A capivara ficou menos de 15 minutos no local. Visitante tira foto de capivara dentro do aeroporto de Florianópolis Reprodução/Floripa Airport O que diz a concessionária Confira abaixo a íntegra da nota da concessionária. O Floripa Airport fica em uma área que é habitat de animais silvestres, por isso é natural as capis circulem por aqui. Nossa equipe de fauna monitora constantemente esses animais em um raio de 20 quilômetros no entorno da pista de pouso e decolagens e impede que eles tenham acesso as áreas operacionais. Assim os biólogos preservam o bem-estar dos animais e a segurança das operações no aeroporto. Capivara no aeroporto de Florianópolis Reprodução/Floripa Airport Maior roedor do mundo A capivara, de nome científico Hydrochoerus hydrochaeris, é o maior roedor do mundo, informou o biólogo Christian Raboch.
O animal é encontrado na América do Sul e é visto em abundância no Brasil. "Elas se reproduzem muito e, em ambiente urbano, elas não têm um predador natural, que antigamente tinha, que é o caso de onça-pintada e onça-parda.
Então ela se reproduz muito e muitas capivaras, em ambiente urbano, algumas vezes acabam entrando em casas, em empresas, e acabam se perdendo". O biólogo também disse que elas não se perigosas. "É um animal que não oferece muito risco para o ser humano, a não ser, por exemplo, que o animal esteja acuado, ou, se é uma fêmea que está com filhote, pode ficar um pouco mais arisca, mais agressiva para defender as crias, que pode, se você chegar a querer passar a mão e pegar o bicho, ele pode tentar morder".
É preciso, porém, ter cuidados com carrapatos, principalmente na primavera e no verão, as épocas mais quentes do ano.
Caso o carrapato-estrela esteja contaminado, ele pode transmitir a febre maculosa. O biólogo explicou que a doença não passa direto da capivara para a pessoa, mas através da picada desse parasita, que pode estar no roedor. Raboch destacou, ainda, que as capivaras são protegidas por lei. "Caso ela entre em uma casa, em algum lugar que não consiga sair, as pessoas têm que entrar em contato com algum órgão, alguma entidade local para resgatar o animal". Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp VÍDEOS: mais assistidos do g1 SC nos últimos 7 dias