Prefeito de São Paulo terá que reavaliar estratégia após Datafolha indicar crescimento de rival Pablo Marçal (PRTB) entre bolsonaristas.
Time de Guilherme Boulos (PSOL) comemora.
Tarcísio de Freitas, Ricardo Nunes e Jair Bolsonaro em cerimônia de aniversário da Rota de SP TOMZÉ FONSECA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO A campanha do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), avalia como fundamental a entrada para valer de Jair Bolsonaro (PL) na campanha eleitoral em busca da reeleição. Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (22) coloca Nunes em 3º lugar na disputa, com 19% das intenções de voto.
Guilherme Boulos (PSOL) lidera com 23%, tecnicamente empatado com Pablo Marçal (PRTB), que soma 21%.
Nunes também está tecnicamente empatado, mas apenas com Marçal na 2ª posição -- e não com Boulos na liderança da pesquisa. Segundo um interlocutor do prefeito ouvido pelo blog, o ex-presidente teria que assumir dois papéis: o de cabo eleitoral de Nunes; e o de opositor declarado de Marçal. Até mesmo no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual administrado por Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), a avaliação antes mesmo de o Datafolha ser divulgado é de que haveria "risco total" de Marçal chegar ao 2º turno. Como avalia a campanha de Boulos Aliados de Guilherme Boulos (PSOL) veem com bons olhos a possibilidade de haver um 2º turno entre ele e Pablo Marçal.
Segundo essa avaliação, o candidato do PSOL teria mais chances de derrotar Marçal do que o atual prefeito.