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Custo de vida e família motivam brasileiros a trabalhar para empresas internacionais sem sair de SC

Postado em 21 de Agosto de 2024


Pesquisa mostra que estado é o segundo mais escolhido para moradia por quem vive no Brasil e trabalha de forma remota.

Gabriela Oliva, Vinícius Krüger e Cibele Sanches trabalham em home office e moram em SC Montagem/Arquivo pessoal Custo de vida, família e amigos, estilo de vida e praias.

Estes são alguns dos motivos escolhidos por quem trabalha de forma remota, mas escolheu ter uma moradia fixa em Santa Catarina. Uma pesquisa de uma empresa especializada em transações internacionais, feita com 1,6 mil entrevistados, mostrou que o estado catarinense é o segundo do Brasil onde mais moram trabalhadores que atuam de forma remota para empresas no exterior. Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp A pesquisa apontou o perfil dessas pessoas: 79,5% são homens, 19,9%, mulheres e 0,5% se identificam como gênero não-binário.

A média de idade é de 33 anos.

A maioria trabalha na área de tecnologia e mora no Sudeste com parceiro ou parceira e pets. Escolha por SC Vinícius Krüger Martins, de 36 anos, nasceu e mora em Joinville, no Norte catarinense.

Ele é produtor de áudio para uma empresa do Canadá, mas escolheu continuar em Santa Catarina. Ele contou que trabalhava já remotamente para uma companhia de São Paulo, mas foi demitido em julho de 2023.

Um dos lugares em que ele foi procurar um novo emprego foi em uma rede social. Ele se candidatou para uma vaga na empresa do Canadá e o dono veio falar com ele.

"Uma pessoa estava saindo da área de vídeo e podcast, eles queriam alguém especializado em áudio para melhorar a qualidade dos podcasts e tal, e para assumir essa parte de áudio e a equipe de vídeo ficaria com o resto", relatou.

Três horas depois, descobriu que passou no teste e estava contratado. Vinícius Krüger transformou um quarto do imóvel em escritório Reprodução/Arquivo pessoal Com o novo emprego, ele se mudou.

De casa, mas não de Joinville.

"Eu nasci aqui, eu gosto muito de morar aqui", resumiu.

Ele contou que já cogitou se mudar para São Paulo, para uma oportunidade de emprego presencial.

Porém, com a pandemia da Covid-19, isso não se concretizou.

"Calhou na verdade do custo de vida ser sei ok em Joinville, não ser um absurdo comparado às cidades em que eu estava de olho.

Uma coisa que pesou bastante é por estar perto da família, perto dos amigos", completou. Quem também escolheu continuar em Santa Catarina mesmo com trabalho remoto é Cibele Sanches.

Ela abriu a própria empresa em 2019, no ramo de gestão de pessoas, e segue morando em Blumenau, no Vale do Itajaí. "Apesar de ser de Santa Catarina, eu não cresci aqui, retornei pelo trabalho e fiquei pela qualidade de vida e oportunidades", contou.

Cibele trabalha há nove anos de forma remota e tem clientes do Brasil e exterior.

Ela atende, inclusive, pessoas da região de forma remota. "Às vezes, eu recebo o contato de clientes aqui da região, mas eu não atendo mais presencial, eu só atendo online, mesmo eu estando aqui.

Acaba virando uma questão de agenda porque não tem condição de ir e voltar para poder encaixar isso na agenda", explicou. A gerente Cibele Sanches transformou um canto da casa em escritório em Blumenau Cibele Sanches/Arquivo pessoal Se Vinícius e Cibele escolheram ficar no estado em que já moravam, a opção de Gabriela Costa Oliva foi sair de São Paulo e vir para Santa Catarina.

Atualmente, ela mora em Florianópolis e trabalha remotamente na área de marketing para uma empresa norte-americana há quase dois anos. "Eu sou de São Paulo, mas moro em Floripa há 17 anos.

Moro pelo estilo de vida da cidade e por causa das praias.

Meu marido e eu nos conhecemos no exterior e decidimos morar em Floripa", disse.

Para fazer o trabalho de forma remota, ela também investiu em ter um cantinho em casa para isso.

"Transformei meu quarto de hóspedes no meu escritório", resumiu. A empresa fornece computador e ajuda de custo mensal para acessórios e contas.

Ela conversa com os colegas através de um aplicativo de mensagens funcional e precisa levar em conta aqueles que estão em fuso horários diferentes. Gerente Gabriela Oliva fala sobre remuneração em dólar Trabalho e lazer Algo que todos destacam como importante no home office é separar o trabalho do lazer.

Cada um faz isso de uma forma diferente, mas é necessário ter uma linha divisória, especialmente mentalmente. "Separar rotinas.

Eu faço isso quando eu entro no trabalho, quando eu saio do trabalho eu vou fazer tal coisa, eu vou cuidar da minha casa, fazer outra atividade", disse Cibele. Gerente Cibele Sanches fala sobre separação entre trabalho e lazer no home office Também é possível aproveitar a flexibilidade do home office para ajudar a relaxar.

"Para mim, funciona sair do escritório por uns minutos, comer alguma coisa, assistir a um vídeo, olhar o movimento na rua.

Se for possível, num dia mais flexível, sair para socializar um pouco, conversar com gente, ir para a academia e caminhar", disse Vinícius. Produtor de áudio Vinícius Krüger fala sobre separação trabalho e lazer no home office Para conseguir dar conta do home office, Gabriela tem normas.

"Tenho algumas regras como não trabalhar aos finais de semana e estabeleço meus horários de trabalho, ainda que flexíveis.

Além disso, a família ajuda a não sair do programado". Ela aconselha "definir bem o espaço e horários de trabalho e cumpri-los para ter foco e nunca instalar apps de trabalho no celular pessoal.

Caso seja inevitável, desativar 100% as notificações". Gerente Gabriela Oliva fala sobre separação entre trabalho e lazer no home office Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp VÍDEOS: mais assistidos do g1 SC nos últimos 7 dias

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