Menino morreu carbonizado na madrugada de terça-feira (10).
Incêndio começou num momento em que os pais estavam no hospital com o filho mais novo.
Menino de dois anos morreu em incêndio em Araçagi, na Paraíba TV Cabo Branco/Reprodução O pai da criança de dois anos de idade que morreu carbonizada num incêndio registrado em Araçagi, no Brejo da Paraíba, falou pela primeira vez sobre a morte da criança.
José dos Santos disse que desde a madrugada de terça-feira (10), quando o acidente aconteceu, ele e a esposa estão num estado de extrema dor, com dificuldades para dormir e se alimentar por causa do choque. Ele relembra que foi com a esposa ao hospital, por volta das 23h30 de segunda-feira (9), para medicar o filho mais novo, de oito meses de idade, que estava doente.
Por causa da urgência da situação, deixou seus dois outros filhos, de seis e dois anos, dormindo na residência.
Na unidade hospitalar, no entanto, recebeu a ligação que mudaria a sua vida. "Ligaram para o hospital dizendo que a nossa casa estava pegando fogo.
Então deixei minha esposa fazendo nebulização no menino e fui para casa.
Mas, quando cheguei, a tragédia já estava feita", relembrou José dos Santos. Roupas da criança ficaram jogadas em meio à casa destruída TV Cabo Branco/Reprodução Trêmulo, ele tem dificuldades de descrever o que sentiu naquele momento: "Eu me desesperei com a dor.
Perdi um filho", lamentou. As suspeitas iniciais é de que o fogo na casa foi iniciado a partir de um curto circuito em um ventilador que estava em cima de um tamborete de plástico, mas o Corpo de Bombeiros ainda vai realizar perícia no local.
O que já se sabe, contudo, é que na hora do fogo a sua filha mais velha correu para a cozinha e ficou debaixo na mesa.
Foi nessa posição que ela foi encontrada e resgatada por vizinhos. "Ela ficou gritando, falando de fogo e chamando pela criança.
Até agora está assim.
Gritando sobre fogo.
Porque fica o trauma, né?", declara. Bebê de 2 anos morre carbonizado em incêndio após pais saírem para levar irmão no hospital José destaca que o momento de mais dor é já nas primeiras horas da manhã, quando a criança sempre interagia com os pais.
Era nesse momento da manhã que ele saía de sua cama e ia até onde os pais estavam deitados. "A ficha cai ligeiro.
Porque de manhã cedo a criança sempre procurava a gente", conclui. Filha mais velha ficou escondida embaixo da mesa da cozinha TV Cabo Branco/Reprodução Vídeos mais assistidos da Paraíba