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Garimpeiros atacam policiais federais que destruíram mais de 300 dragas ilegais no Amazonas

Postado em 22 de Agosto de 2024


De acordo com a Polícia Federal, os garimpeiros aproveitam a época de estiagem, quando o nível dos rios está mais baixo, para retirar o ouro do rio com mais facilidade.

Garimpeiros atacam policiais federais que destruíram mais de 300 dragas ilegais no Amazonas Reprodução/TV Globo A Polícia Federal destruiu mais de 300 dragas de garimpo ilegal no Amazonas. O Rio Madeira, que corta o sul do Amazonas, se transformou em um corredor repleto de dragas.

Os agentes da Polícia Federal colocam explosivos em todas que encontram pela frente.

Segundo a PF, a maioria das dragas está concentrada na região de Humaitá.

Os agentes contam com o apoio de drones e helicópteros para mapear os locais. As máquinas sugam a areia do fundo do rio, que depois é misturada com mercúrio para a extração do ouro.

As águas ficam contaminadas e os peixes morrem.

A população indígena e ribeirinha que vive nas imediações também é afetada. De acordo com a PF, os garimpeiros aproveitam essa época de estiagem, quando o nível dos rios está mais baixo, para retirar o ouro do rio com mais facilidade.

Ainda segundo as investigações, o garimpo ilegal também ocorre em áreas indígenas. Garimpeiros atacam policiais federais que destruíram mais de 300 dragas ilegais no Amazonas Reprodução/TV Globo Na quarta-feira (21), por causa da operação, os garimpeiros fizeram protestos na cidade de Humaitá.

Eles atacaram os agentes da PF com rojões e pedras.

Os policiais reagiram e seguiram com a fiscalização no Rio Madeira.

Depois, os garimpeiros tentaram invadir a prefeitura e houve novo confronto, desta vez com a Polícia Militar, que usou balas de borracha.

Uma pessoa ficou ferida.

Estudantes e funcionários de uma escola ficaram assustados. "Nós, funcionários aqui da escola, juntamente com a gestora e os professores, conseguimos também amenizar a situação, deixando os alunos dentro da escola o mais pacífico possível”, conta Raimundo dos Santos, porteiro da escola. Garimpeiros atacam policiais federais que destruíram mais de 300 dragas ilegais no Amazonas Reprodução/TV Globo A polícia prendeu seis suspeitos por associação criminosa, dano ao patrimônio e lesão corporal.

A operação da PF no Rio Madeira deve durar mais 10 dias. "Esse tipo de comportamento justifica os dois eixos estratégicos da Polícia Federal no combate ao crime ambiental: tanto a parte dissuasória, a parte tática, operacional, ostensiva, onde se destrói esses equipamentos, quanto a parte de polícia judiciária, que é quando a Polícia Federal se debruça em investigações estruturantes para poder combater também a lavagem de dinheiro e capitalizar as lideranças desses crimes”, afirma o delegado João Garrido, superintendente da Polícia Federal/AM. LEIA TAMBÉM 16 pessoas são detidas após conflitos entre garimpeiros e policiais no interior do Amazonas Caos toma conta de cidade no AM após a PF destruir dragas usadas por garimpeiros

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