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Chefe de gabinete do governador do TO é exonerado um dia após PF encontrar carimbo dele junto com dinheiro dentro de gaveta

Postado em 22 de Agosto de 2024


Exoneração de Marcos Martins Camilo está no Diário Oficial desta quinta-feira (22).

Ele não é citado na operação que investiga o suposto desvio de dinheiro nas compras de cestas básicas.

Dinheiro apreendido no gabinete do governador Wanderlei Barbosa. PF O governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) exonerou o chefe de gabinete Marcos Martins Camilo um dia após a operação que investiga suposto desvio de dinheiro na compra de cestas básicas na pandemia.

O nome do servidor apareceu em carimbos dentro de gaveta onde a Polícia Federal encontrou dinheiro em espécie no gabinete de Wanderlei, no Palácio.

Camilo não é citado na investigação. Participe do canal do g1 TO no WhatsApp e receba as notícias no celular. Na quarta-feira (21), a Polícia Federal cumpriu 42 mandados de busca e apreensão durante a operação Fames-19.

Entre os alvos estavam o governador Wanderlei Barbosa (Republicanos), dois filhos dele e a primeira-dama do estado.

(Veja o posicionamento deles abaixo) A dispensa está no Diário Oficial desta quinta-feira (22) e segundo o texto, foi a pedido.

Na mesma publicação estão as exonerações de servidores comissionados citados na investigação. Clique e veja o Diário Oficial. Dinheiro na casa e no gabinete Durante o cumprimento dos mandados, os agentes apreenderam na casa do governador R$ 35,5 mil, 80 euros e US$ 1,1 mil.

Já no gabinete, foram encontrados R$ 32,2 mil e centenas de boletos de contas pagos em lotéricas, tanto do governador, quanto de terceiros. Dinheiro apreendido na casa do governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa. Divulgação Em uma das gavetas com dinheiro estavam os carimbos com os nomes de Marcos e de Wanderlei. Na decisão que determinou a operação, o ministro Mauro Campbell autorizou a apreensão de valores em espécie superior a R$ 10 mil sem comprovação de origem lícita, encontrados nos endereços de execução da busca domiciliar. Em nota, Wanderlei Barbosa alegou que na época do suposto esquema, entre 2020 e 2021, por ser vice-governador, não tinha relação com o programa.

“Como todos já sabem, a única alusão ao meu nome em toda essa investigação foi a participação num grupo de consórcio informal de R$ 5 mil com outras 11 pessoas, no qual uma delas era investigada”, afirma.

Sobre o dinheiro apreendido a assessoria disse por telefone que não iria se posicionar. A operação Wanderlei Barbosa, Karynne, Léo Barbosa e Rérison Castro Arte g1 Entre os outros investigados estão a primeira-dama Karynne Sotero, que atualmente é secretária extraordinária de Participações Sociais.

Léo Barbosa é deputado estadual desde 2019.

Rérison Castro atualmente é superintendente do Sebrae Tocantins, mas foi secretário no governo do Tocantins entre 2019 e 2022. A primeira-dama afirmou que recebeu a operação com "espanto e perplexidade a notícia de que é alvo de busca e apreensão uma vez que não faz parte do processo investigatório e sequer é citada".

Léo Barbosa informou que prestou os esclarecimentos necessários à polícia e que não imaginava que "o consórcio informal de R$ 5 mil poderia gerar tamanho transtorno".

(Veja as notas abaixo) Rérison Barbosa disse que na época era presidente da Agência Estadual de Metrologia e nunca teve relação com aquisição, licitação ou distribuição de cestas básicas.

Ele ainda informou que sua única relação neste processo é um consórcio informal.

Um dos nomes de empresários investigados é o de Joseph Madeira, atual presidente do Sindicato das Empresas de Segurança Privada, de Transporte de Valores, de Cursos de Formação e de Segurança Eletrônica do Estado do Tocantins (SindespTO) e da Associação Comercial de Palmas (Acipa).

Ele foi preso durante o cumprimento dos mandados busca na casa dele. Wanderlei Barbosa O Governador Wanderlei Barbosa informa que recebeu com surpresa, porém com tranquilidade, a operação ocorrida nesta manhã, sobretudo porque na época dos fatos era vice-Governador e não era ordenador de nenhuma despesa relacionada ao programa de cestas básicas no período da pandemia. “Como todos já sabem, a única alusão ao meu nome em toda essa investigação foi a participação num grupo de consórcio informal de R$ 5.000,00 com outras 11 pessoas, no qual uma delas era investigada.” Ressalta ainda que deseja a apuração célere e imparcial dos fatos, pois está confiante na sua inocência e na Justiça, estando sempre a disposição para colaborar com as investigações. Governo do Tocantins O Governo do Estado Tocantins informa que colabora com a Polícia Federal no cumprimento dos mandados de busca e apreensão realizados na manhã desta quarta-feira, 21, referente a Operação Fames-19, que investiga supostos desvios na compra de cestas básicas nos anos de 2020 a 2021.

É do interesse do Governo do Estado que tais fatos sejam devidamente esclarecidos. Léo Barbosa Sobre a operação da Polícia Federal desta quarta-feira, 21, informo que prestei todos os esclarecimentos necessários e sigo colaborando com as investigações. Nunca imaginei que uma modalidade de consórcio informal de R$ 5.000,00, do qual eu fazia parte com outras 11 pessoas poderia gerar tamanho transtorno e embaraço jurídico.

Já forneci a Justiça todos os elementos que demonstram a minha inocência.

Tenho certeza que no transcorrer do processo isso ficará provado. Sigo confiante na Justiça e nas instituições democráticas e desempenhando normalmente o meu trabalho como deputado estadual mais votado do Tocantins. Karynne Sotero A Primeira-Dama e secretária extraordinária de Participações Sociais Karynne Sotero recebeu com espanto e perplexidade a notícia de que é alvo de busca e apreensão uma vez que não faz parte do processo investigatório e sequer é citada. Esclarece ainda que não era sequer primeira-dama do estado a época dos fatos investigados.

Ressalta que está tranquila em relação ao desenrolar da investigação e confiante na Justiça. Sebrae O Sebrae Tocantins esclarece que não está medindo esforços com intuito de apresentar todas as informações de forma transparente a respeito da Operação Fames-19.

Importante destacar que no período investigado o atual superintendente, Rérison Antônio Castro, não fazia parte do corpo técnico do Sebrae. Rérison Castro Recebi com absoluto espanto a notícia que esta manhã fui alvo de um mandado de busca e apreensão em relação ao suposto desvio de cestas básicas. Na época eu era presidente da Agência Estadual de Metrologia e nunca tive qualquer relação com aquisição, licitação ou distribuição de cestas básicas. Assim como meu pai, o governador Wanderlei Barbosa, a minha única relação como qualquer pessoa citada neste processo é um consórcio informal de R$ 5.000,00 e que absolutamente nada tem a ver com o caso investigado. Veja nota da defesa de Joseph Madeira O delegado de polícia federal Daniel César do Vale em total despreparo e abuso de autoridade transferiu sua incompetência nas diligências desta data para o senhor Joseph Madeira, pois ao não encontrar o celular pessoal do Senhor Joseph e o mandado ser muito claro que caberia ao delegado apreender o que encontrasse, deu voz de prisão ilegalmente e em claro crime de abuso de autoridade ao empresário sobre o argumento fraudulento e visando mascarar a sua incompetência e inexperiência por suposta obstrução, ressalte-se que o empresário não se encontrava em sua residência quando do início das buscas, foi contatado pelo delegado e prontamente se deslocou até sua residência com seus advogados em clara demonstração de responsabilidade e disposição em colaborar, seu celular pessoal ficou em posse de seus advogados que se comprometeram a entregar o aparelho as autoridades judiciárias.

Temos a certeza que a arbitrariedade do delegado que demonstrou despreparo e desprezo aos direitos constitucionais do empresário serão prontamente corrigidos pelo judiciário e tomaremos todas as medidas para responsabiliza-lo pelos abusos cometidos.

- Antonio Ianowich - Advogado Veja mais notícias da região no g1 Tocantins.

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