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Cadela yorkshire é atacada por cães de grande porte e corre risco de amputação; VÍDEO

Postado em 21 de Agosto de 2024


Segundo tutora, é possível que Mel tenha que amputar todo o membro superior esquerdo desde o tronco.

Ataque ocorreu em Peruíbe (SP).

Cadela yorkshire é atacada por cães de grande porte no litoral de SP Uma cadela da raça yorkshire, de 12 anos, ficou com a pata esquerda em carne viva após ser atacada por dois cães de grande porte em Peruíbe, no litoral de São Paulo.

Segundo os tutores de Mel, ela corre o risco de ter que amputar o membro inteiro.

O responsável pelos animais presentes no ataque disse ao g1 que se tratou de um acidente, e que apenas o cachorro da raça american bully a mordeu.

Clique aqui para seguir o novo canal do g1 Santos no WhatsApp. Segundo Viviane Busch, de 53 anos, o caso ocorreu na Rua Edmir José Girotto, no bairro Parque Daville.

Mel estava no quintal, na manhã do último sábado (17), quando os cachorros de um vizinho apareceram.

Imagens de monitoramento ainda mostram um terceiro animal, do mesmo dono, mais distante do portão (assista acima).

Cadela ficou ferida após ataque em Peruíbe (SP) Arquivo pessoal A empresária estava no banheiro quando outra cadela, filha de Mel, correu até ela.

Então, a mulher foi até o portão e viu o animal sendo atacado pelos cães do vizinho.

O vídeo mostra Mel chorando enquanto a tutora grita de desespero e um familiar do dono dos cães grandes, vestido de branco, tenta separá-los.

Logo em seguida, aparece o tutor, com camiseta preta. "Foi terrível, terrível.

Porque eu não podia puxar a Mel.

Ela estava com a patinha para fora do portão e os dois [cães] pegaram na pata dela.

Eu vi os dois pegando na pata dela", relatou Viviane.

Viviane recordou que, quando o homem finalmente conseguiu interromper o ataque, ela ficou em choque vendo o estado de Mel.

"Eu achei que ela ia morrer naquela hora pelo estado em que ela estava.

Era muito sangue", afirmou.

Imagens fortes g1 Membro de cadela ficou em carne viva após ataque em Peruíbe (SP) Arquivo pessoal Discussão e agressões O marido de Viviane chegou em casa e, naquele momento, o tutor dos cães tentou entrar na casa da família para se justificar.

Segundo a empresária, o companheiro mandou o homem embora e, como ele não foi, o marido o expulsou com agressões físicas. O rapaz teria revidado e batido no parceiro dela – o tutor dos cães, que preferiu não se identificar, defendeu ao g1 que somente apanhou.

"Em nenhum momento eu agredi ninguém.

Eu fui agredido [...].

Foi uma fatalidade, não foi que eu soltei meu cachorro e falei 'pega'", disse o tutor. Ainda de acordo com Viviane, a família chamou a Polícia Militar após a separação dos cães, mas, quando os agentes chegaram, o vizinho não saiu para recebê-los.

Questionado pela equipe de reportagem, o tutor dos cães de grande porte disse que ficou esperando pela corporação, mas, como os policiais não chegaram, deixou o imóvel de bicicleta para 'dar uma respirada'.

Mel passou por três clínicas, uma delas em Santos, onde foi submetida a uma tomografia.

Agora, está internada em Peruíbe aguardando cirurgia.

A tutora afirmou que o pet está muito debilitado e, até o momento, já foram gastos mais de R$ 1.200 em consultas veterinárias. Marido de Viviane ficou ferido após discussão Arquivo pessoal Ainda segundo Viviane, logo após o ocorrido o filho dela entrou em contato com o tutor dos cães que atacaram Mel.

O homem confirmou ao g1 que enviou R$ 300 para ajudar no tratamento e que tentou transferir mais, mas o cartão apresentou falha.

Alegando que a família passou a difamá-lo nas redes sociais, ele desistiu de prestar mais ajuda financeira.

"Ela está toda mordida, a pontinha da pata, as falanges, todas foram quebradas.

Então, a gente está com muito medo, porque a tomografia demora muito tempo para ficar pronta e essa pata pode gangrenar.

Ela não tem circulação, a pata está gelada" , lamentou.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) disse que o caso foi registrado pela Delegacia de Peruíbe como omissão de cautela na guarda de animais.

"As diligências prosseguem para esclarecer os fatos", afirmou.

Veterinários Tutor (de camisa preta) precisou subir em cima do animal para contê-lo Reprodução Segundo o veterinário Artur Teixeira Pereira, o american bully é originário dos Estados Unidos assim como o pit bull.

Ele nasce de um cruzamento de duas raças, sendo o pit bull uma delas.

O animal é robusto, musculoso e pode pesar até 50 kg.

Apesar da aparência brava, costuma ser dócil e amigável, contanto que não receba nenhum gatilho ou estímulo. "Por ter uma força muito grande, às vezes ele não tem o discernimento [...].

Consequentemente o animal de pequeno porte sofre mais, tem mais escoriações, mais lesões", disse ele, que pontuou que a coleira é obrigatória em ambientes públicos para a raça.

Também veterinário, o especialista em comportamento animal Rafael Joga disse que o american bully é extremamente inteligente.

Quando socializado desde cedo, costuma ser dócil, principalmente com crianças e outros animais. “São cães que são extremamente fiéis aos donos e, por isso, a importância da socialização desde cedo.

É super importante que ele conviva com outros membros da família e, principalmente, com outros animais”, afirmou. Em outra ocasião, o veterinário Eduardo Ribeiro Filetti ressaltou que os tutores devem ter cuidados similares com o pit bull.

É importante fornecer uma boa alimentação, vacinas, vermifugação e, se necessário, procurar um adestrador de confiança caso se decida ter um cão da raça.

“A maioria dos pit bulls é dócil, eles geralmente não gostam de outros cães.

Porque é um temperamento da raça.

Agora, tem vários fatores.

O ambiente é muito importante, como ele foi criado, se foi criado longe de humanos ou em um ambiente com só duas pessoas, se foi treinado", disse. VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos

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