Garoto foi localizado após coordenado pela Polícia Civil do Estado do Amapá, por meio da Delegacia Especializada na Investigação de Atos Infracionais (DEIAI). Adolescente foi apresentado na Delegacia Especializada na Investigação de Atos Infracionais (DEIAI)
Mariana Ferreira/g1
Um adolescente de 16 anos que usava um chat online para praticar segregação racial e discriminação contra a mulher foi identificado pela Polícia Civil do Amapá depois de um levantamento feito pela Homeland Security Investigations (HSI) da embaixada americana no Brasil na última semana.
Clique aqui para seguir o canal do g1 AP no WhatsApp De acordo com a delegada Daniella Graça, titular da Delegacia Especializada na Investigação de Atos Infracionais (DEIAI), o adolescente é morador de Macapá e durante o interrogatório confessou a prática. “Eles não gostavam de mulheres, crianças, judeus, cristãos e negros.
Esse adolescente confessou participar de grupo de segregação racial, confessou, reconheceu as postagens como sendo dele”, afirmou a delegada. A delegada destacou ainda que os pais do adolescente não sabiam do comportamento dele na internet. “O ambiente virtual é rastreável, então fica esse recado aos pais.
(...) Eles estarem em casa, eles não saírem de casa, não significa que eles estejam seguros.
Eles podem estar praticando atos infracionais no ambiente virtual.
Então, a gente pede aos responsáveis legais que vejam o que seu filho está fazendo na internet, o que ele está deixando de fazer, quais os sites que ele está frequentando e participando, que grupos ele está participando, a respeito do que ele está conversando.
Adolescente não possui privacidade de equipamentos eletrônicos”, detalhou Daniella. A investigação faz parte da operação nacional 'Escola Segura' que busca combater essas práticas em parceria com a Embaixada Americana. De acordo com a polícia, durante esta ação, adolescentes de outros estados também foram identificados. A polícia informou ainda que a investigação foi encerrada e o adolescente apreendido no Amapá deve responder pela prática de ato infracional análogo ao crime de incitação ao crime.
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