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Empresa contratada para realização de exames na rede municipal não está cumprindo com acordo firmado, diz Prefeitura

Postado em 23 de Agosto de 2024


Secretário de Saúde, Adenilson Lima e Silva, afirmou em coletiva de imprensa que atrasos são da Mena Diagnóstico, contratada por processo licitatório.

O g1 fez contato com a empresa e aguarda retorno.

Adenilson Lima em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (23) Julia Barduco/g1 Três dias após o Ministério Público Federal (MPF) recomendar à Prefeitura de Uberlândia que novos contratos com antigo laboratório prestador de serviços não fossem firmados, o secretário Municipal de Saúde, Adenilson Lima e Silva, anunciou que a nova empresa contratada para realizar os exames da rede municipal não está cumprindo com o estabelecido na licitação. O comunicado foi feito na manhã desta sexta-feira (23) em coletiva de imprensa.

A Mena Diagnóstico assumiu os serviços deixados pela Check-up na última segunda-feira (19), após ser contratada em processo licitatório de dezembro de 2023. Desde então, os exames de urgência e emergência, assim como os de rotina das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Unidades de Atendimento Integrado (UAIs) têm sofrido atrasos na coleta e entrega dos exames. O g1 entrou em contato com a Mena Diagnóstico e aguarda retorno. Receba no WhatsApp as notícias do Triângulo e região Regularização do serviço De acordo com o secretário, a homologação do contrato com a Mena Diagnósticos, de São Paulo, foi feita em abril deste ano e a empresa teve 90 dias para se estabelecer em Uberlândia, antes de começar o atendimento ao público. "A prefeitura tem tomado todas as medidas administrativas previstas em contrato contra a empresa, além de exigir soluções rápidas e permanentes no que diz respeito a coleta e entrega de exames em tempo hábil para a população", informou Adenilson Lima, em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (23). Ainda segundo o secretário, caso a Mena Diagnóstico não consiga atender de forma eficaz a demanda de exames, a Prefeitura pode requisitar o serviço de outros laboratórios. "Nós solicitamos à empresa um plano de contingência para melhorar a velocidade de entrega dos exames de urgência e emergência às UAIs, ao Centro de Internação Clínica e Centro de Internação Pediátrica.

Os exames de rotina e check-up serão melhor programados para atender à população", explicou o secretário. A Secretaria de Saúde afirma que ainda não tem dimensão do quantitativo de exames prejudicados desde segunda. Outra empresa hospital odelmo leão carneiro uberlândia maternidade municipal horizontal Fabiano Rodrigues/g1 Além do processo licitatório que contratou a empresa paulista, o Laboratório Áureo, de Goiás, também foi contratado em outra licitação com o objetivo de atender a demanda de exames do Hospital e Maternidade Municipal Dr.

Odelmo Leão Carneiro e o Hospital Santa Catarina.

A empresa deve começar os atendimentos efetivamente em 29 de setembro, quando o contrato anterior com a Check-up for encerrado. Recomendação do MPF check-up uberlândia laboratório prefeitura mpf Google Street View/Reprodução Na última quarta-feira (21), o MPF fez uma recomendação à Prefeitura de Uberlândia para que novos contratos com o laboratório Check-Up não fossem firmados sem passar por um processo licitatório adequado. De acordo com o MPF, foi identificado, através do Portal Transparência, que diversos contratos entre a Prefeitura e o laboratório foram firmados sem licitações e chegando a R$ 43.378.465,77.

Além do valor milionário, os acordos com o laboratório Check-Up apresentavam sobreposições e prorrogações, superando o período de 10 anos.

Houve também variações nos preços praticados, como descontos de 5% a 1% e acréscimos de 7% na Tabela SUS, o que, segundo o procurador, reflete dificuldade em estabelecer uma política de preços consistente. Segundo o secretário Adenilson Lima, já foi enviado ao MPF documentos que comprovam a legalidade dos acordos com a Check-up.

Ele afirma, também, que o contrato atual de prestação de serviços foi acordado como contratos emergenciais decorrentes da epidemia de dengue, que atingiu o município em 2019, e da pandemia de Covid-19, em 2020. "Houve, nesses anos todos, várias razões para que estes contratos emergenciais fossem mantidos.

Os novos processos licitatórios foram feitos para organizar o sistema municipal", explicou. Siga as redes sociais do g1 Triângulo: Instagram, Facebook e Twitter Receba no WhatsApp as notícias do g1 Triângulo VÍDEOS: veja tudo sobre o Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas

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