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Câmara de Mogi das Cruzes aceita pedido de cassação do mandato do prefeito Caio Cunha

Postado em 18 de Setembro de 2024


Comissão Processante (CP) que foi montada durante a sessão desta quarta-feira (18) terá 90 dias para apurar as denúncias.

Prefeito afirma que as acusações são totalmente infundadas.

Vereadores votaram pedido de cassação do prefeito Caio Cunha de Mogi das Cruzes Everton Dertonio/TV Diário A Câmara de Mogi das Cruzes aceitou nesta quarta-feira (18) o pedido de cassação do mandato do prefeito Caio Cunha (PODE).

Foram treze votos a favor, sete contra e uma abstenção.

O prefeito Caio Cunha afirma que as acusações são totalmente infundadas (confira a nota completa abaixo). A denúncia foi protocolada na câmara por um professor que é candidato a vereador pelo PDT.

Agora, a partir da notificação ao prefeito, a Comissão Processante (CP) que foi montada durante a sessão da Câmara tem 90 dias para apurar as denúncias.

Participam da comissão os vereadores Marcelo Brás (Republicanos), Marcos Furlan (PODE) e Eduardo Otta (PODE).

Os integrantes da comissão foram definidos por sorteio. Pedido de cassação Segundo a Câmara Municipal, são várias as denúncias de irregularidades, entre elas estão a nomeação de servidores públicos para cargos em comissão baseada em relações de amizade e proximidade com o prefeito, ignorando qualificações técnicas.

Um dos apontamentos foi o secretário adjunto de Governo, Rubens Pedro de Oliveira, que segundo o documento, não possui qualificação necessária para ocupar o cargo e foi beneficiado diretamente por conta da proximidade com Cunha.

Outras denúncias listaram a nomeação de esposas de políticos amigos de Cunha.

Outro exemplo dado foi o de Marilu Beranger, que “não possui nenhuma qualificação em Educação ou Pedagogia” e mesmo assim é secretária de Educação do Município. A denúncia mais grave, no entanto, foi a de nepotismo.

Caio Cunha, prefeito da cidade, teria colocado para trabalhar em seu próprio gabinete a irmã, Isabella Alves de Jesus da Cunha.

Seria essa uma contratação informal, uma vez que não há ato administrativo com sua nomeação, mas de acordo com o processo existem provas documentais e testemunhais que ela exerce função na prefeitura, como uma funcionária pública.

A própria Isabella estaria se apresentando nas redes sociais como assessora de gabinete da Prefeitura. O que diz Caio Cunha Por meio de nota, o prefeito Caio Cunha afirma que "recebe a notícia com tranquilidade, pois sabe e reforça que as acusações são totalmente infundadas.

Ainda declara que, mesmo não concordando, respeita a decisão da Casa Legislativa e está à disposição para todo e qualquer esclarecimento da comissão processante e de quem quer que seja. A instauração de um processo de cassação a 17 dias da eleição evidencia a intenção política de desgastar o atual prefeito e candidato a reeleição.

Inclusive o pedido foi protocolado por um candidato a vereador da oposição." Caio Cunha diz que recebe a notícia do pedido de cassação com 'tranquilidade' Arquivo pessoal Assista a mais notícias do Alto Tietê

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