Justiça decretou nesta quinta (19) pedido de prisão temporária do suspeito, identificado como Soliriano de Araujo Sousa.
Até o momento, sete vítimas relataram ter sido atacadas por ele.
Soliriano de Araujo Sousa, suspeito de ser assediador que age na Zona Leste de SP e teve pedido de prisão decretada pela Justiça Reprodução/Instagram A Polícia Civil de São Paulo divulgou nesta quinta-feira (19) em seu perfil no Instagram um vídeo com fotos e o nome do homem suspeito de ser o assediador que obriga mulheres a entrar em um carro na região da Mooca, na Zona Leste da capital paulista (veja abaixo).
A corporação pede que informações sobre o suspeito, identificado como Soliriano de Araujo Sousa, de 48 anos, e que ainda não foi localizado, sejam repassadas ao Disque-Denúncia (181) e reforça que as ligações têm sigilo absoluto. Initial plugin text Também nesta quinta, a Justiça de São Paulo decretou a prisão temporária de Soliriano.
O pedido de prisão temporária foi solicitado pela autoridade policial do 57º Distrito Policial (Parque da Mooca).
Soliriano de Araujo Sousa, suspeito de ser assediador que age na Zona Leste de SP e teve pedido de prisão decretada pela Justiça Reprodução/Instagram O carro do assediador, um Fiat Uno cinza, foi encontrado pela polícia nesta quarta-feira (18).
Estava abandonado numa comunidade da Zona Leste.
Dentro do veículo foram encontradas uma faca e roupas. Todos os itens e o carro, que estava sem placas de identificação, foram apreendidos e serão periciados pela Polícia Técnico-Científica. "O que ele ia fazer se eu entrasse no carro?", diz vítima de homem que atacou pelo menos sete mulheres na Zona Leste LEIA MAIS: 'Ele só quer menina, não quer mulher mais velha', diz vítima de 26 anos que foi agarrada por 'maníaco do carro' em SP 'Maníaco do carro': faca é encontrada dentro de veículo; homem é procurado por agarrar 7 mulheres num único dia Novo vídeo mostra 'maníaco do carro' tentando arrastar outra mulher para dentro do veículo Até o momento, sete vítimas denunciaram ter sido atacadas.
Uma delas, de 26 anos, que trabalha como analista, conversou com a TV Globo.
Uma câmera de segurança gravou o momento em que ela é abordada (veja vídeo abaixo).
"Ele chegou por trás, agarrou no meu braço e falou: 'Entra dentro do carro'", disse a jovem, que aparece nas imagens num ponto de ônibus na Rua Manoel Onha, na Vila Oratório.
Perto dela está o agressor, usando boné vermelho, capuz, calça e sapatos.
Ao lado dele é possível ver um Fiat Uno cinza sem placas. Mulher de 26 anos conversar com a reportagem sobre ataque do 'maníaco do carro' Reprodução/TV Globo/Redes sociais A vítima contou ainda que ele não queria roubá-la e suspeita que o agressor pretendia estuprá-la. "No que ele falou, eu corri.
Minhas pernas tremiam, eu passei mal.
Ele quer colocar as meninas dentro do carro.
Ele queria fazer algo...
coisa de ruim com as meninas.
Se eu entrasse no carro, o que ele ia fazer? Muita coisa poderia acontecer", disse. 'Maníaco do carro' é procurado pela polícia.
Investigação encontrou o carro dele, um Fiat Uno cinza, onde estava uma faca.
Segundo uma das vítimas, o homem chegou a usar um objeto parecido para ameaçá-la Reprodução Constrangimento e roubo Suspeito de atacar mulheres na zona leste é procurado Segundo a investigação, cinco mulheres, uma adolescente e uma criança foram atacadas por ele na última sexta-feira (13), entre 17h e 19h, na Zona Leste.
As vítimas têm entre 11 anos e 34 anos e caminhavam sozinhas por ruas da Mooca e Sapopemba.
Câmeras de segurança gravaram a maioria dos ataques (veja vídeos acima).
Todas as vítimas conseguiram escapar e fugir do homem.
Os casos foram registrados inicialmente como constrangimento ilegal e roubo. Suspeito de atacar mulher em São Paulo; carro encontrado pela polícia Reprodução Apesar de não terem sido violentadas sexualmente, as vítimas suspeitam que o objetivo seria estuprá-las ou abusar delas.
Segundo a polícia, o suspeito tem 48 anos e já foi condenado à prisão por um roubo em 2000.
Ele havia recebido pena de 11 anos de prisão, mas deixou a cadeia em 2009. Quem tiver alguma informação sobre os casos, basta ligar para o Disque Denúncia, no número 181, sem precisar se identificar.