Gabriel Paschoal Rossi foi encontrado com os pés e mãos amarrados no dia 3 de agosto, em Dourados (MS).
Quatro envolvidos respondem pelo crime de homicídio, tortura e furto qualificado.
Médico morreu aos 29 anos, em Dourados (MS). Redes sociais/Reprodução Acontece nesta sexta-feira (20) a audiência de instrução e julgamento dos quatro réus presos por torturar e matar o médico Gabriel Paschoal Rossi, de 29 anos, no dia 3 de agosto de 2024, em Dourados (MS).
Conforme a consultoria jurídica da 14ª Promotoria de Justiça da comarca de Dourados, a primeira sessão havia sido marcada para o dia 22 de agosto, mas foi adiada após os advogados de defesa dos réus alegarem não terem tido acesso a algumas provas que consideravam necessária par a condução do processo. Durante o júri desta sexta-feira (20), devem ser ouvidos todas as partes envolvidas, incluindo as testemunhas de defesa e acusação. Bruna Nathalia de Paiva, Gustavo Kenedi Teixeira, Guilherme Augusto Santana e Keven Rangel Barbosa, seguem presos em Mato Grosso do Sul e respondem pelos crimes de homicídio qualificado consumado, tortura e furto qualificado. Relembre o caso Médico achado morto amarrado integrava grupo de estelionatários, diz polícia Conforme as investigações policiais, Bruna Paiva, acusada pelos comparsas de ser a mandante do crime, devia R$ 500 mil ao médico e encomendou a morte dele para não pagar a dívida. A suspeita teria contratado três homens por R$ 150 mil para eles matarem o médico.
Bruna planejou todo o crime e ainda ficou com o celular de Gabriel após a morte dele.
Em troca de mensagens, a suspeita teria se passado pelo médico e solicitado dinheiro a amigos da vítima.
Apenas neste momento, a mulher conseguiu R$ 2,5 mil. Para a polícia, os outros envolvidos disseram que após a morte de Gabriel a mulher "deu o calote".
Dos R$ 150 mil, pagou apenas R$ 20 mil para ser dividido entre os três homens. Ainda conforme as investigações, a mandante era amiga de Gabriel e o conheceu quando ele ainda cursava medicina, na Universidade Federal de Dourados (UFGD).
Bruna o convidou para participar da quadrilha de estelionatários que aplicava golpes com documentos de pessoas mortas, clonava cartões de crédito e sacava dinheiro de benefícios em contas correntes das vítimas. Após concordar em integrar a quadrilha, Gabriel ficou responsável por sacar o dinheiro, depois que Bruna o repassava os dados necessários.
Aos poucos, o médico se tornou o "rosto" da organização criminosa. Suspeitos de morte de médico seguem presos em Dourados (MS). Sidnei Bronka e Redes Sociais/Reprodução O médico, que estava desaparecido há uma semana, foi encontrado com os pés e mãos amarrados em cima de uma cama, no dia 3 de agosto de 2023.
Exame necroscópico revelou que a morte foi por asfixia e provável estrangulamento. Ele morava em um apartamento em Dourados, mas a casa em que ele foi encontrado morto era de aluguel de temporada.
O imóvel foi alugado através de um aplicativo na semana passada, por um período de 15 dias. Veja vídeos de Mato Grosso do Sul: