Líbano confirmou mais de 35 mortos nos ataques, dentre eles três crianças.
Israel e Hezbollah trocam ataques no Oriente Médio Reprodução As forças militares de Israel e o grupo extremista libanês Hezbollah voltaram a trocar centenas de ataques neste sábado (21). Os serviços de emergência de Israel apagaram vários incêndios no Norte do país neste sábado.
Segundo o Exército israelense, o Hezbollah disparou 90 foguetes contra a região.
Os militares também disseram que atingiram 180 alvos do grupo extremista no Sul do Líbano pela manhã, incluindo milhares de lançadores de projéteis.
À tarde, foram ao menos 50 bombardeios israelenses diante da ameaça de novos ataques do Hezbollah. A tensão fez Israel anunciar a restrição de reuniões de moradores no Norte do país. Já em Beirute, capital do Líbano, os serviços de resgate amanheceram na área atacada na sexta-feira (20) por Israel.
Ao atualizar o número de vítimas, o Ministério da Saúde do Líbano afirmou que entre os 37 mortos estavam pelo menos três crianças e sete mulheres, e ainda há 23 desaparecidos.
O alvo, segundo os israelenses, era o comando do Hezbollah. No total, 16 integrantes do Hezbollah morreram.
O exército israelense afirmou que o ataque “desmantelou quase completamente” a cadeia de comando militar do grupo extremista libanês. O Hezbollah confirmou neste sábado a morte de Ibrahim Aqil, chefe da unidade de elite do grupo.
Ele era procurado pelos Estados Unidos por causa da conexão com um ataque terrorista contra a embaixada americana no Líbano, em 1983.
Outro comandante também morreu - Ahmed Wahbi, que supervisionou operações militares do Hezbollah na atual guerra em gaza. O governo de Israel já disse que os ataques contra o grupo extremista vão continuar porque as operações do Hezbollah na fronteira desalojaram milhares de israelenses.
E, assim, a crise no Oriente Médio segue escalando.
Neste sábado, o Líbano subiu o tom com Israel. No local do ataque em Beirute, o ministro libanês responsável pelos transportes disse: “O inimigo, com seus crimes contínuos, com a desculpa de perseguir o Hezbollah, cometeu um massacre num complexo residencial.
Israel está levando a região a uma guerra”. Na Faixa de Gaza, nesse sábado, pelo menos 22 pessoas morreram num ataque israelense que atingiu uma escola, segundo autoridades do grupo terrorista Hamas.
O local era usado como abrigo de pessoas fugindo da guerra.
Os militares israelenses disseram ter atingido um centro de comando do Hamas.