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A influência de Lula e Bolsonaro nas eleições em São Paulo, Rio, BH e Recife, segundo o Datafolha

Postado em 24 de Agosto de 2024


Parte dos eleitores de cada uma dessas cidades diz que votaria em um nome indicado pelo presidente ou por seu antecessor, de acordo com pesquisa feita entre os dias 20 e 21 de agosto.

A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

Montagem com fotos de Lula e Bolsonaro em 2022 João Miguel Jr/Globo; Stephanie Rodrigues/g1 Uma pesquisa de intenção de votos divulgada pelo Datafolha nesta sexta-feira (23) mostra a influência que, neste momento, Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL) têm na disputa pelas prefeituras de 4 capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Recife. Os levantamentos, encomendados pela "Folha de S.Paulo" e TV Globo, são os primeiros desde o início da campanha eleitoral, em 16 de agosto.

O primeiro turno acontece em 6 de outubro, daqui a pouco mais de um mês. Receba no WhatsApp as notícias do g1 sobre as eleições municipais O Datafolha perguntou aos eleitores se votariam ou não em um nome que tivesse o apoio do atual presidente ou do ex-mandatário. Veja os números: Em Belo Horizonte, o apoio de Bolsonaro tem um peso similar ao de Lula: 24% votariam com certeza num nome endossado pelo ex-presidente, enquanto 23% votariam em um candidato aliado do petista. No Recife, a taxa de rejeição é maior a um nome associado a Bolsonaro (64%) em comparação a um candidato apoiado por Lula (32%).

No Rio, a adesão entre os evangélicos a uma candidatura com aval de Bolsonaro fica acima da média: 33% votariam com certeza e 41% não votariam de jeito nenhum.

No caso de um candidato apoiado por Lula, 16% votariam certamente e 60% não votariam de jeito nenhum. Em São Paulo, a maioria (63%) não votaria de jeito nenhum em um aliado de Bolsonaro, e o apoio de Lula a um candidato é rejeitado por 48% dos eleitores. Veja, abaixo, mais detalhes sobre cada uma das 4 capitais. São Paulo Em São Paulo, a maioria (63%) não votaria de jeito nenhum em um candidato apoiado por Bolsonaro, índice similar ao registrado no início do mês (65%).

Já os que votariam com certeza em um nome endossado pelo ex-presidente somam 19% (eram 16%) e os que talvez optassem por essa candidatura são 16% (eram 18%).

Há ainda 2% dos eleitores que preferiram não opinar ou responderam de outra forma a respeito do tema. O apoio de Lula a um candidato é rejeitado por 48% dos eleitores (eram 44%), enquanto 23% com certeza votariam em um aliado do atual presidente (eram 20%).

O percentual dos que talvez optassem por um nome associado ao petista caiu de 32% para 25%.

Outros 3% não opinaram ou preferiram não escolher uma das alternativas apresentadas. Na capital paulista, um em cada três (33%) dos evangélicos com certeza votaria em um candidato a prefeito apoiado por Bolsonaro, e 47% não votariam de jeito nenhum. Entre os que declaram voto em Marçal, 43% dizem que escolheriam com certeza um nome endossado pelo ex-presidente, e 23% rejeitariam essa candidatura.

Na parcela que que declara voto em Nunes, 28% certamente votariam no candidato apoiado por Bolsonaro, e 50% rejeitariam quem carregasse esse apoio. Entre os eleitores do Datena, 17% votariam com certeza em uma candidatura apoiada por Bolsonaro, e 73% a rejeitariam. LEIA TAMBÉM: Datafolha, Prefeitura de SP: veja intenções de voto por gênero, idade, escolaridade, renda, religião e escolha do presidente na eleição de 2022 Rio de Janeiro No Rio, 21% dos eleitores declararam que votariam com certeza em um candidato apoiado pelo petista (eram 14%).

Outros 47% afirmaram que não votariam de jeito nenhum em um nome endossado por ele (eram 46% em julho), 26% talvez votassem (eram 36%) e 3% não opinaram (mesmo índice anterior) e 3% deram outras respostas. No caso de Bolsonaro, 23% votariam com certeza em um nome apoiado pelo ex-presidente (eram 20%), 56% não votariam de jeito nenhum (eram 57%), 17% talvez votassem nesse candidato (eram 19%) e 3% não opinaram (mesmo índice anterior), entre outras respostas (3%).

Na parcela de evangélicos, a adesão a uma candidatura apoiada por Bolsonaro fica acima da média: 33% votariam com certeza no candidato, 20% talvez votassem e 41% não votariam de jeito nenhum. No caso de um candidato apoiado por Lula, 60% não votariam de jeito nenhum, 17% talvez votassem e 16% votariam com certeza. LEIA TAMBÉM: Datafolha: confira intenção de voto para Prefeitura do Rio no 1º turno de acordo com gênero, escolaridade, renda, cor, religião e voto em 2022 Belo Horizonte Em BH, a maioria (55%) não votaria de jeito nenhum em um candidato a prefeito apoiado por Bolsonaro – índice menor ao registrado em julho, quando a rejeição era de 60%.

Outros 24% disseram com certeza que votariam em um nome apadrinhado por ele (eram 22%).

Outros 19% talvez votassem em um aliado do ex-presidente e 2% não opinaram. Com índice estável, 53% rejeitam votar em um candidato apoiado por Lula, e 23% com certeza optariam por essa candidatura (eram 22%).

Há 21% que talvez optassem por um nome associado ao atual presidente (eram 23%), e outros 3% não opinaram ou preferiram não escolher nenhuma das alternativas apresentadas. Na capital mineira, o apoio do governador Romeu Zema (Novo) a um candidato a prefeito levaria 50% dos eleitores a rejeitá-lo.

Outros 16% com certeza votariam nesse nome, 30% talvez votariam e 4% preferiram não escolher.

LEIA TAMBÉM: Datafolha: Tramonte lidera em Belo Horizonte com 27%, e 5 candidaturas disputam 2º lugar Recife No Recife, dois terços (64%) não votariam de jeito nenhum em um candidato apoiado por Bolsonaro (eram 67% em julho).

13% talvez votassem nesse candidato (mesmo índice anterior), 17% votariam com certeza nesse candidato (eram 16%) e 1% não opinou (mesmo índice anterior), entre outras respostas (5%).

No caso de um nome apoiado por Lula, 32% disseram que não votariam de jeito nenhum em um candidato aliado do petista (eram 38%), 23% talvez votassem (eram 30%), 36% votariam com certeza (eram 28%) e 2% não opinaram (eram 2%), entre outras respostas (7%). Na capital pernambucana, entre os evangélicos, a adesão a uma candidatura apoiada por Bolsonaro fica acima da média: 27% votariam com certeza nesse candidato, 17% talvez votassem e 50% não votariam de jeito nenhum. No caso de um nome aliado de Lula, 47% dos evangélicos não votariam de jeito nenhum nessa pessoa.

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