Ministério Público denunciou delegado da Polícia Civil de Alagoas por fraude processual, revelação de sigilo funcional e abuso de autoridade.
Tribunal de Justiça de Alagoas, TJ-AL Caio Loureiro/TJ O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL) negou, nesta segunda-feira (23), um pedido de habeas corpus, com pedido de liminar, feito pela defesa do delegado da Polícia Civil, que teria forjado provas no inquérito que investiga a morte do ativista político Kleber Malaquias.
A decisão é do juiz Alberto Jorge Correia de Barros Lima, que atua como desembargador do TJ de Alagoas.
O julgamento do habeas corpus deverá ser feito pela Câmara Criminal pelo Tribunal, após a tramitação legal. O MP-AL denunciou o delegado por fraude processual, revelação de sigilo funcional e abuso de autoridade.
Segundo o órgão, o delegado, que é diretor de Polícia Judiciária da Região Metropolitana (DPJ1), manipulou provas para direcionar a autoria do homicídio de Kleber Malaquias ao PM Alessandro Fábio da Silva, que foi morto a tiros pela companheira, e inocentar os verdadeiros culpados. A prisão preventiva do delegado foi decretada no dia 17 de setembro e mantida em audiência de custódia realizada no dia 18.