Após passar por seis países, a exposição estreia agora na América do Sul e traz figurinos originais dos filmes e reproduções de cenários marcantes da história.
Cenário de 'Harry Potter: The Exhibition' Divulgação Adulto ou criança, qualquer fã de “Harry Potter” já se imaginou como aluno de Hogwarts, a escola de magia e bruxaria do universo mágico da saga infantojuvenil mais famosa do planeta, criada no fim dos anos 1990 pela britânica J.K.
Rowling.
Em cartaz desde sexta-feira (23) no Parque Ibirapuera em São Paulo, a mostra “Harry Potter: The Exhibition” oferece um incremento divertido a todo esse imaginário.
Vemos ali espaços que mexem com a memória afetiva e nos lembram o porquê de sermos fãs da série.
A visita, no entanto, tem impacto limitado.
Agrada, mas pouco emociona.
Após passar por seis países, a exposição estreia agora na América do Sul e traz figurinos originais dos filmes e reproduções de cenários marcantes da história.
Tudo isso distribuído em 24 salas interativas, planejadas pela Warner Bros.
Discovery, Global Themed Entertainment, Imagine Exhibitions, Eventim Live, 30e e Dueto. Cenário de 'Harry Potter: The Exhibition' Divulgação Impressiona, claro, se ver diante de réplicas como a da entrada à Câmara Secreta, do cofre de Gringotes, do cálice de fogo, da cabana do Hagrid, da sala de Dolores Umbridge e da pintura de “A Mulher Gorda” — cujos olhos piscam, mas a boca não canta como na saga.
Também é interessante lermos sobre bastidores da série que, ali, é destrinchada para além de seus clássicos (sete livros e oito filmes), passando também por outras obras ligadas ao universo: a peça teatral “Harry Potter e a Criança Amaldiçoada” e os longas de “Animais Fantásticos”.
Escolha que, aliás, é questionável, já que nenhuma dessas produções têm grande apelo entre os fãs para justificar a inclusão no lugar de referências mais famosas, como a casa dos Weasleys ou o Salão Comunal da Grifinória. A mostra proporciona ainda experiências que brincam com a bruxaria.
Em telas digitais, dá para fazer poções, vestir o Chapéu Seletor e conjurar o feitiço Riddikulus.
Vemos também paredes que projetam cenas dos filmes e um gigante Mapa do Maroto formado pelos nomes dos visitantes (momento fofo, a propósito).
Cenário de 'Harry Potter: The Exhibition' Divulgação Brincamos de arremessar bolas de quadribol.
Ouvimos trechos da trilha sonora.
E temos à disposição uma variedade de cenários “instagramáveis”, ou seja, feitos para posarmos para as redes sociais.
Espaços cuja estética é um prato bem-servido do chamado fan service — afinal, qual fã não quer sentar na poltrona do Hagrid, ou entrar no quarto de Harry, o icônico armário sob a escada dos Dursleys? Apesar disso tudo entreter, a exposição não desperta grandes emoções.
Pelo menos, não aos fãs adultos, que dificilmente vão se sentir imensamente encantados pela experiência.
É um caso bem diferente dos parques temáticos da saga (localizados nos Estados Unidos) e dos estúdios de gravação dos filmes (na Inglaterra), que emocionam com facilidade pela magnitude de suas instalações.
É óbvio que “Harry Potter: The Exhibition” tem objetivos diferentes, naturalmente mais modestos — o que não é um problema.
A questão é que sobra apelo instagramável, e faltam vivências marcantes.
Cenário de 'Harry Potter: The Exhibition' Divulgação Harry Potter: The Exhibition Duração: até 27 de outubro de 2024 Local: OCA - Parque do Ibirapuera (Av.
Pedro Álvares Cabral, S/n - Portão 2 - Moema, São Paulo - SP) Horários: De terça a sexta a partir de 10h.
Nos sábados, domingos e feriados, a partir de 9h.
A última sessão começa às 19h, em todos os dias.
A exposição fecha apenas às segundas-feiras, exceto feriados e no dia 14 de outubro Valores: De R$ 50 A R$ 400 Detalhes e compras de ingresso em: Eventim