Prática é regulamentada no Brasil.
Legislação traz métodos e técnicas específicos para que o peixe não se machuque durante a pescaria.
Jovem que capturou peixe de quase dois metros defende pesca esportiva O jovem Vitor Hugo da Silva, de 22 anos, ficou conhecido na região de São Carlos do Ivaí, no noroeste de Paraná, por fisgar peixes grandes - entre eles um Pintado de quase dois metros.
Ele garante que seu foco é defender a pesca esportiva, que adota uma série de técnicas para evitar que o peixe se machuque.
Siga o canal do g1 PR no WhatsApp Siga o canal do g1 PR no Telegram A pesca esportiva é regulamentada no Brasil por uma legislação com métodos específicos para a pescaria. "A gente tem o cuidado do manuseio do peixe desde a captura, no embarque e principalmente na soltura.
Então, a gente tira muitas fotos com ele ali, sempre beirando a água e nunca com o peixe em pé.
Sempre com o peixe meio abaixado, para se acontecer de o peixe cair, não machucar", explica. Silva explica que este cuidado com a integridade do animal começa na captura e deve se estender até o momento em que o animal é solto na água. Durante o trabalho como guia de pesca, Silva garante que o cuidado com o peixe é uma de suas prioridades. "O cuidado maior da gente ali é com o peixe.
Muita gente pede para tirar foto com o peixe em pé, por exemplo, mas é difícil a gente deixar", afirma. Segundo ele, a luta é para garantir que os peixes fisgados no rio Ivaí sejam devolvidos, buscando preservar a biodiversidade. "São poucas pessoas que se conscientizam sobre essa pesca esportiva.
Estamos lutando e batalhando bastante para ver o que a gente consegue fazer futuramente, para que seja uma questão de cota zero aqui no nosso rio", explica. De acordo com Silva, outro motivo importante para cuidar do rio Ivaí é o fato do local receber pescadores de diversos lugares do Brasil e do mundo. "[O rio] Traz muito turistas, traz muitos visitantes...
Até pessoas de países de fora vieram conhecer nosso rio, pescar com a gente.
Neste ano já pesquei com o pessoal do Canadá, Estados Unidos e Argentina", explica. LEIA TAMBÉM: Incêndio atinge bar no Prado Velho, em Curitiba Avião monomotor faz pouso forçado em área rural do Paraná Motociclista pula de moto segundos antes do veículo ser atropelado e arrastado por caminhão Paixão desde criança Jovem defende que a soltura garantem a preservação das espécies maiores. Reprodução/Arquivo Pessoal Silva descobriu a pescaria quando era criança, ao acompanhar o pai, e logo se apaixonou pela prática.
Por isso, ele diz que foi natural começar a se preocupar com o cuidado dos peixes. De acordo com ele, a decisão pela pesca esportiva foi por uma questão óbvia, quase matemática. "Se praticar o pesque e solte, peixe nunca vai acabar e sempre vai reproduzir mais.
Por exemplo, um Pintado desse tamanho é uma matriz do rio e produz muito filhote.
Ao tirar um desses do rio, você não tá tirando um, tá tirando vários", reflete. VÍDEOS: Mais assistidos do g1 Paraná Leia mais notícias da região em g1 Norte e Noroeste.