Localizado na Zona Sul da capital paulista, área é gerenciada pela iniciativa privada desde outubro de 2020.
Local abriga importantes espaços culturais e é palco de shows, festivais e eventos de arte.
Movimentação no Parque Ibirapuera, Zona Sul de SP RENATO S.
CERQUEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO O Parque Ibirapuera, o maior e mais importante de São Paulo, comemora 70 anos nesta quarta-feira (21).
A área foi concedida à iniciativa privada e é gerenciada pela Urbia há quase quatro anos.
Desde o início deste ano, a empresa também assumiu a reforma da Marquise do parque, a única área que tinha ficado fora do contrato de concessão, de 2019.
A estrutura está interditada há cinco anos por risco aos frequentadores. Um dos símbolos da cidade, o Parque Ibirapuera abriga importantes museus, esculturas e espaços culturais abertos à população.
É também palco de shows, festivais, além de grandes eventos de moda, como a SP Fashion Week e a Bienal de Artes.
No último sábado (18), mais 15 mil pessoas foram ao parque para acompanhar a leitura dos textos da pensadora francesa Simone de Beauvoir, interpretados pela atriz Fernanda Montenegro.
Foi o maior público dos seus 80 anos de carreira. Este ano, uma praça do parque foi rebatizada e recebeu o nome da cantora Rita Lee.
A mudança ocorreu após um projeto de lei proposto pela vereadora Luna Zarattini (PT) ser aprovado na Câmara e sancionado pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB).
Uma das maiores cantoras e compositoras da história da música brasileira, Rita nasceu e cresceu na Vila Mariana, bairro vizinho ao Ibirapuera.
Em sua autobiografia, ela narra a relação afetiva que tinha com o parque.
Rita Lee morreu em maio de 2023.
Por conta desse vínculo, o corpo da artista foi velado no Planetário do Ibirapuera e não no Hall Monumental da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), onde usualmente acontecem velórios de artistas. Planetário do Parque Ibirapuera Reprodução/TV Globo Bienal de São Paulo no Palácio das Artes, em BH Levi Fanan/Fundação Bienal de São Paulo