Morador de Marília (SP), João Paulo dos Santos se inspirou no apresentador para seguir carreira na comunicação.
Silvio Santos morreu há uma semana, aos 93 anos.
Jornalista coleciona itens sobre Silvio Santos há mais de 25 anos Arquivo pessoal Mais de 150 revistas, 30 LPs, 15 livros, selos, jornais, jogos de tabuleiros...
Artefatos que remetem ao apresentador e empresário Silvio Santos, que morreu há uma semana, compõem a coleção do jornalista João Paulo Santos, morador de Marília (SP). Participe do canal do g1 Bauru e Marília no WhatsApp Como muitos dos admiradores do comunicador, que morreu no sábado (17), aos 93 anos, João Paulo começou a assistir aos programas de Silvio Santos ainda na infância, na casa de sua avó.
Ele contou, em entrevista ao g1, que aquela era a programação favorita da família para os domingos. "Um detalhe que lembro bem é que a televisão ainda era preta e branca e eu ficava o domingo todo ali, em frente à TV, vendo os programas do Silvio.
Era encantador ver tanta alegria e descontração em uma pessoa só", lembra o jornalista. A paixão passava do simples entretenimento.
Tanto é que, inspirado pela determinação e pelo sucesso de Silvio Santos, João Paulo decidiu seguir a carreira no jornalismo. "Já perto dos 12 anos, encantado com esse mundo da TV e inspirado no Silvio e em sua história de luta e determinação, decidi ser jornalista.
A partir desse momento, só pensava nisso e foquei nesse objetivo", conta. Na mesma época, o jovem começou a trabalhar e, com o dinheiro que sobrava da ajuda em casa, passou a colecionar itens do apresentador. Em mais de 25 anos de coleção, João Paulo juntou quase 200 itens, entre revistas, jornais, LPs, e livros.
O mais interessante citado por ele é um jornal "O Pasquim", de 1971, com a capa "Silvio Santos: um camelo que deu certo". Jornalista ostenta coleção com quase 200 livros, revistas e LPs sobre Silvio Santos Há, também, a coleção de mini LPs que contavam histórias infantis e eram oferecidos aos clientes que pagavam em dia as mensalidades do carnê do Baú da Felicidade, além de revistas raras dos anos 60, 70 e 80 que destacavam Silvio Santos nas capas. "Todos esses itens representam muito na minha vida.
Todos têm um significado importante.
Como os comprei ao longo de todos esses anos, guardo com muito carinho cada item, é um amor de fã mesmo", reforça João Paulo. Jornalista de Marília (SP) tem coleção de artigos sobre Silvio Santos Arquivo pessoal Encontros da profissão João Paulo se formou em jornalismo, como sonhava desde os 12 anos, em 2008.
Em 2012, começou a atuar como assessor de imprensa de políticos, emprego que o levou a alguns encontros com personalidades ligadas ao Silvio Santos.
Em 2018, ele se encontrou com Íris e Patrícia Abravanel, esposa e filha do empresário.
Já em 2022, teve a oportunidade de conhecer os estúdios do SBT e visitar o museu do apresentador.
"Foi mágico, surpreendente e encantador.
Uma imersão na história do Silvio e de tudo que ele construiu desde a década de 60.
Foi como se ele estivesse ali naquele local", lembra o jornalista. Jornalista João Paulo do Santos conheceu filha e esposa de Silvio Santos, Patrícia e Iris Abravanel Arquivo pessoal Outro encontro relacionado com a história de Silvio Santos foi quando João Paulo conheceu o hoje vice-presidente do Brasil Geraldo Alckmin.
Mesmo estando com um dos políticos mais influentes do Brasil, o assunto, claro, foi Silvio Santos. Em agosto de 2001, uma das filhas do apresentador, Patrícia Abravanel, foi sequestrada em casa e passou sete dias em um cativeiro.
Geraldo Alckmin era governador do estado de SP e participou das negociações com o sequestrador. "O Alckmin estava em Marília para uma agenda política e, como eu era assessor do prefeito, eu andei com eles no carro e perguntei para ele sobre como foi aquele dia.
Ele me deu detalhes, como que foi tudo", conta João Paulo. Morte do ídolo Silvio Santos morreu aos 93 anos, no sábado (17), em São Paulo (SP), em decorrência de uma broncopneumonia, após infecção por influenza A (H1N1). Silvio Santos Reprodução/Jornal Nacional Silvio foi o nome mais importante do entretenimento da televisão brasileira, em especial à frente do "Programa Silvio Santos", que comandou a partir de 1963.
Foi, também, dono de um conglomerado bilionário criador de marcas como Jequiti, Tele Sena e Baú da Felicidade - além das emissoras TVS e SBT. O corpo do apresentador foi enterrado na manhã do domingo (18), no Cemitério Israelita do Butantã, zona oeste de São Paulo, em uma cerimônia judaica reservada para amigos e familiares. Em uma nota divulgada pela família, Silvio havia pedido para ser levado direto ao cemitério, sem velório aberto ao público, para 'ser lembrado com alegria'. "O Silvio foi espetacular até na hora da sua morte.
Ele não quis que todo mundo ficasse velando o corpo dele ali por dias.
Foi uma forma de passagem digna.
Ele queria que nós ficássemos com a imagem dele alegre, feliz.
Na música que ele falava: 'vamos sorrir e cantar' e ‘do mundo não se leva nada’.
Realmente o que fica é a imagem dele em cima do palco, na frente das câmeras", finaliza João Paulo. Veja mais notícias da região no g1 Bauru e Marília Confira mais notícias do centro-oeste paulista: