Astro americano sobe ao palco do maior rodeio da América Latina neste sábado.
Artista disse que se surpreendeu com a atmosfera 'country' de Barretos e com o clima seco.
'Achei que era úmido'.
Cody Johson durante coletiva de imprensa em Barretos Érico Andrade/g1 O astro do country americano Cody Johnson está no Brasil.
Pela 1ª vez em solo brasileiro, o cantor de um dos gêneros mais ouvidos nos Estados Unidos se apresenta neste sábado (24) na Festa do Peão de Barretos.
Amante da "vida simples", fã de rodeio por ter sido ex-peão e defensor do estilo do cowboy, o artista se surpreendeu, nas primeiras horas de Brasil, com a atmosfera country que Barretos carrega quando recebe o maior rodeio da América Latina.
Depois de ter dificuldades no início da carreira para se manter sempre de chapéu, considerando que algumas pessoas nos Estados Unidos o criticavam por não ter um estilo "mais moderno", Cody afirmou que conseguiu romper a barreira e se manter de chapéu até agora, no auge do sucesso.
Para ele, usar o adereço não é uma simples escolha de um objeto, mas de estilo de vida. "No início, me disseram que eu não ia fazer sucesso usando chapéu.
E eu estou aqui, de chapéu.
Porque eu não uso apenas chapéu, eu sou cowboy, eu tenho um estilo de vida de cowboy, defendo a essência do cowboy.
E eu fiquei muito feliz que cheguei aqui e vi essa festa, do tamanho que ela tem, têm muita gente usando chapéu.
Eu vi mais aqui do que no Texas", afirmou Cody.
Cody Johnson foi recebido com churrasco brasileiro Érico Andrade/g1 A declaração foi dada durante coletiva de imprensa dentro do Parque do Peão de Barretos no início da tarde deste sábado.
Cody Johnson desembarcou em Sãe Paulo em um voo dos Estados Unidos pela manhã e viajou à cidade do interior do estado de carro.
A primeira atividade foi passar o som no palco do estádio de rodeios, maior templo sertanejo do mundo, que fará uma viagem ao country nesta noite.
Antes da viagem, o astro não fez grandes exigências para o camarim ou a hospedagem.
No entanto, faz questão de acompanhar as provas de rodeio e pediu uma comida de típica do Brasil.
A solicitação foi atendida e, após a entrevista, ele foi comer um churrasco brasileiro com pudim de leite condensado de sobremesa.
"Eu vou acompanhar o rodeio sim.
Eu sou fã de muitos peões brasileiros.
Adriano Moraes não preciso nem comentar.
E eu também sou muito amigo do Júnior Nogueira.
É impressionante com os brasileiros dominaram a PBR nos Estados Unidos", revelou Cody, mostrando que é profundo conhecedor da liga de rodeios do Brasil.
Cody Johson durante coletiva de imprensa em Barretos Érico Andrade/g1 'Achei que era úmido' As primeiras impressões de Cody no país foi que o clima é muito seco.
O cantor ainda brincou que "achou que fosse úmido", mas se surpreendeu com um calor de 34ºC neste sábado em Barretos e umidade relativa do ar em 25%, segundo o Climatempo.
O artista chega ao Brasil em um momento em que o estado de São Paulo está em alerta para queimadas severas.
Quando conversou com o g1 com exclusividade no mês passado, Cody contou que não havia tido muito tempo para ouvir música sertaneja e nem os artistas que vão se apresentar junto com ele neste sábado - Chitãozinho e Xororó e Hugo e Guilherme.
Agora, no entanto, ele já teve um pouco mais de contato com o que chamou de "música country do Brasil, tanto que convidou Fernando e Sorocaba para fazer uma participação no show deste sábado, o único que fará na América do Sul.
A dupla gravou um álbum de country em Nashville e o primeiro EP do projeto foi lançado na última quinta-feira.
"Fernando e Sorocaba é muito bom, eu ouvi algumas coisas.
A música country de vocês é diferente da nossa música country.
A sonoridade, os instrumentos, mas claro que há coisas em comum.
As letras falam de amor, de romance, de gostar da vida do campo, são coisas que me representam e também representam vocês.
Tanto que eu estou aqui depois de machucar o joelho trabalhando na fazenda", brincou.
Quero ver o sentimento O músico disse ainda que tinha uma preocupação com o show em Barretos.
A questão da dificuldade das pessoas entenderem o que ele canta e fala no show.
No entanto, ele disse que também passar por essa experiência.
Por morar muito perto do México - o Texas faz fronteira com o país - ele é fã de música tejana, que combina influências mexicanas e americanas.
Como as letras são em espanhol, ele também não entende parte delas, mas disse que o importante é o "sentimento".
"Eu quero vir aqui e tocar as pessoas pelo sentimento.
Eu quero olhar para elas e ver que elas estão sentindo minha música, se emocionando.
O importante é o sentimento, mesmo que elas não me entendam", finalizou.
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