Heidson Fantoni, pai da Laura Beatriz, de 5 anos, falou quando chegou no velório.
Ele disse também que não tem raiva do motorista que atropelou a criança e a mãe dela e depois fugiu do local.
Mãe e filha no colo são atropeladas na faixa de pedestre em Vila Velha Heidson Fantoni, pai da pequena Laura Beatriz, de 5 anos, que morreu após ser atropelada junto com a mãe enquanto atravessavam uma faixa de pedestre em Vila Velha, na Grande Vitória, falou que perdoa o motorista, mas ainda espera que ele seja preso.
A polícia decretou a prisão de Wenderson Fagundes Melo de Oliveira, 20 anos, mas até a noite deste sábado a Justiça ainda não havia acatado o pedido. Clique aqui para seguir o canal do g1 ES no WhatsApp "Como eu sou servo de Deus, eu não posso ter raiva do que aconteceu.
Naquele dia, fiquei estressado, venho aqui pedir perdão.
Eu libero o perdão para a vida do rapaz que causou o acidente da minha filha, que veio a falecer, porque como servo de Deus a gente tem que perdoar para ser perdoado.
Então, eu libero perdão pela vida dele", disse o pai na frente do cemitério. Heidson Fantoni, pai da pequena Laura Beatriz, 5 anos, que morreu após ser atropelada junto com a mãe em uma faixa de pedestres em Vila Velha, Espírito Santo Reprodução/TV Gazeta A criança foi enterrada na tarde deste sábado no Cemitério Santo Antônio, em Vitória.
A mãe da menina, Núbia Borges, 36 anos, também foi ao enterro, apesar de ainda estar com ferimentos pelo corpo e aguardando cirurgias.
Ela não falou e a família pediu que ela não fosse filmada. "No momento de raiva, depois do acidente, eu falei coisa que não deveria.
A justiça está sendo feita, tanto a justiça divida como a terrestre", completou o pai. Heidson Fantoni também agradeceu as mensagens de apoio que tem recebido e agradeceu à equipe médica que cuidou da criança nos quase dois dias em que ela ficou internada em estado gravíssimo no Hospital Infantil de Vitória. "Queria agradecer à equipe do hospital.
Deus tem plano pra cada um.
A Laura não sobreviveu por quê? por que ela estava com o pescoço quebrado.
Não sei por que passei por isso, mas Deus sabe.
Tenho que seguir em frente.
Continuar firme e forte", falou o pai. O pai também falou de quando recebeu a notícia da morte da criança e como foi a despedida junto com a mãe dela.
"Quando eu fui no hospital, minha filha já estava morta.
No banho, eu falei: 'Senhor, eu não quero ver minha filha vegetando, Se for de sua vontade que ela sobreviva, não quero ver ela vegetando.
Mas que seja feita a sua vontade.
A mãe também viu a criança morta, pegou ela no colo.
A equipe médica se comoveu toda". Antes de entrar para o enterro, o pai reforçou: "Não tenho raiva dele (do motorista), da família, nada.
Espero que a prisão seja feita.
No tempo de Deus, só confiar". O acidente Um vídeo registrou o momento do acidente (assista acima), que aconteceu na noite de quarta-feira (21), no bairro da Glória.
A criança estava no colo da mãe quando as duas foram atropeladas pelo motorista, que ultrapassou o sinal vermelho.
Ele fugiu do local, chegou a se apresentar na delegacia horas depois, pagou fiança e foi solto. A mãe da criança, Núbia Borges, 36 anos, chegou a ser internada em Vitória após o acidente.
Ela recebeu alta na quinta (22), mas voltou a ser internada horas depois ao chegar ao hospital onde a filha ainda estava.
Mara passou mal ao saber do estado de saúde da filha, antes dela vir a óbito. Menina Laura Beatriz, de 5 anos, morreu nesta sexta-feira (23) As duas estavam saindo do Pronto Atendimento da Glória e seguiam em direção ao veículo da família, onde Heidson Fantoni, pai de Laura e marido de Mara, as esperava.
Ele estava estacionado do outro lado da via.
Testemunhas contaram que o sinal estava fechado para veículos e liberado para pedestres. No vídeo que registrou o momento do atropelamento, também é possível notar que a Mara Núbia fica sem reação ao ver o automóvel na direção delas.
Quando o carro atinge as duas, elas são arremessadas a aproximadamente 20 metros da faixa de pedestres. Segundo familiares, a situação de Laura era mais complicada pelo impacto ter sido todo na cabeça.
Ela chegou a receber duas bolsas de sangue. Laura Beatriz, de 5 anos, estava no colo da mãe, Mara Núbia Borges, quando foram atropeladas na faixa de pedestres em Vila Velha Arquivo pessoal O motorista Wenderson Fagundes Melo de Oliveira, 20 anos, se entregou na Delegacia Regional de Vila Velha, mas foi solto após pagar fiança de R$ 1.500.
No DPJ, oi autuado em flagrante por lesão corporal culposa na direção de veículo automotor e por não prestar socorro imediato à vítima. O teste do bafômetro deu negativo, segundo a Polícia Militar. Motorista falou sobre atropelamento Em vídeo divulgado pela família de Wenderson, o motorista do Fox preto afirmou que o acidente foi uma fatalidade.
O condutor não explicou o motivo de não ter parado quando as duas passavam na avenida.
Explicou somente que não parou para prestar ajuda por medo de ser linchado e pediu perdão a família. E se eu tiver que ficar preso, eu ficarei preso.
Se tiver que responder em liberdade, responderei em liberdade, mas eu estou aqui para pedir perdão a todos porque foi uma fatalidade. Wnderson Melo, de 20 anos, atropelou mãe e filha na faixa de pedestres em Vila Velha, no Espírito Santo Reprodução O pai, Heidson Fantoni, disse à TV Gazeta que não vai sossegar até ter justiça.
Wenderson se entregou uma hora depois do acidente.
A Polícia Militar informou que o motorista realizou o teste do bafômetro, que não apontou consumo de álcool.
Porém, o condutor não apresentou o veículo e disse que o automóvel já estava em uma oficina.
Alex Melo, pai de Wenderson, disse que o carro passou por perícia dentro da loja.
"Nunca foi minha intenção machucar ou ferir alguém.
Espero que fique tudo bem com as duas e eu pagarei por todos os meus erros.
Peço perdão.
E estou pedindo a Deus que cuide das duas vidas e eu pagarei pelos meus erros, por todos os meus erros.
Peço perdão ao pai e a família toda, na verdade.
Peço perdão a todo mundo.
Eu sei que Deus conhece meu coração", disse Wenderson em vídeo enviado ao g1. Pai disse que quer justiça e não vai sossegar O pai de Laura e esposo de Mara disse na quinta que busca Justiça.
Para Heidson, o motorista estar solto é um absurdo. "Ainda cheguei na delegacia ontem, o cara demorou a chegar, foi com advogado.
Agora só quero justiça.
Vou correr atrás dos meus direitos, vou procurar um advogado e vou na Justiça, não vou sossegar enquanto não vê-lo preso porque ele se evadiu do local, ele não parou.
E no boletim que ele fez lá, ele falou que parou, mas como aglomerou gente, ele pegou e fugiu, mas tem o vídeo, eu estava lá próximo", desabafou o pai. VÍDEOS: tudo sobre o Espírito Santo f Veja o plantão de últimas notícias do g1 Espírito Santo