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Mulher que morreu atropelada fez aniversário no dia do crime; principal suspeito é ex-companheiro da vítima, diz polícia

Postado em 21 de Agosto de 2024


Juliana Barboza Soares, a mãe dela e a filha foram atropeladas duas vezes pelo mesmo carro no Gama.

Polícia Civil trabalha com suspeita de feminicídio.

Mãe, filha e avó são atropeladas pelo mesmo carro duas vezes no DF TV Globo/Reprodução Duas mulheres e uma criança — mãe, filha e avó — foram atropeladas por um carro no Gama, no Distrito Federal, na noite desta terça-feira (20).

Elas foram atingidas pelo mesmo veículo duas vezes.

A Polícia Civil trabalha com a suspeita de feminicídio (veja detalhes abaixo).

Caso se confirme, este será o 12º segundo crime deste tipo cometido este ano no DF.

Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp. Juliana Barboza Soares, a mãe da criança de 5 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local do acidente.

De acordo com o boletim de ocorrência, Juliana fez 34 anos no mesmo dia do crime, nesta terça-feira. Segundo o Corpo de Bombeiros, a avó da criança foi levada para o Hospital Regional do Gama com alguns ferimentos e em estado de choque, enquanto a criança foi encaminhada à unidade de saúde consciente, mas com dores pelo corpo. Veja como denunciar casos de violência contra mulher Principal suspeito Mãe, filha e avó são atropeladas pelo mesmo carro duas vezes O principal suspeito é o ex-companheiro da vítima de 34 anos, por isso o caso pode ser investigado como um feminicídio.

Ele já foi identificado e é considerado foragido.

Os advogados dos suspeito estão em contato com os policiais para negociar uma possível entrega. O carro usado pelo suspeito foi abandonado próximo ao local do crime, no estacionamento de um colégio particular.

Ele está sendo procurado pela polícia.

"Dentro desse veículo foram encontrados alguns documentos que estão acelerando na localização do suposto autor do crime", disse o tenente Saraiva, da Polícia Militar. Uma mulher que estava passando pelo local e tentou ajudar as vítimas na primeira batida testemunhou quando o motorista voltou para atingir as duas mulheres e a criança mais uma vez (veja vídeo acima). "Eu imaginei que nesse momento fosse alguém que pudesse ajudar as vítimas, mas eu estava enganada.

Ele acelerou o carro e, quando eu percebi, eu tentei segurar a criança, mas não houve tempo.

A força foi tão grande do carro que elas foram arremessadas", disse a testemunha, que não quis se indentificar. LEIA TAMBÉM: CRIME GRAVADO: Polícia Civil do DF prende em São Paulo suspeito de matar segurança de boate em Sobradinho VIOLÊNCIA CONTRA MULHER: 60% das vítimas no DF são pretas ou pardas; veja como denunciar Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.

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