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Aumenta o número de MEIs que têm empregados, diz IBGE

Postado em 21 de Agosto de 2024


Análise é com base em dados de 2022.

Veja quanto ganhavam os microempresários e quais setores eram mais disputados.

Número de Microempreendedores Individuais (MEIs) passou de 14,5 milhões em 2022, segundo IBGE Reprodução/Unsplash Um novo balanço sobre os Microempreendedores Individuais foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (21).

A pesquisa mostrou que o número de MEIs que se tornaram empregadores passou dos 133 mil em 2022, um aumento de 36% em comparação com o ano anterior.

A legislação permite até uma contratação por cadastro.

À época, mais de 14,5 milhões de brasileiros eram MEIs.

O número representa 18,8% do total de ocupados, que é a soma de microempresários, funcionários e das pessoas inseridas no CEMPRE (Cadastro Central de Empresas) - que inclui assalariados, sócios e empresários. No total, foram registrados 2,6 milhões de novos cadastros e 1,1 milhão de desligamentos, segundo o IBGE.

O balanço também trouxe os setores com mais microempreendedores individuais: serviços (51,5%), comércios (28,2%); indústria geral (10,6% ) e construção (9,4%).

Já as atividades mais representativas eram: Cabeleireiros e outras atividades de tratamento de beleza (9%%) Comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios (6%) Restaurantes e estabelecimentos de serviços de alimentação e bebidas (6%) Serviços especializados em construção (4,6%) Atividades de publicidade (4,2%) Serviços de catering, bufê e outros serviços de comida (3,4%) Manutenção e reparação de veículos automotores (3,1%) Atividades de ensino (3,1%) Transporte rodoviário de carga (2,9%) Comércio varejista (2,3%) Fotocópias, preparação de documentos e serviços de apoio administrativo (2,2%) Obras de acabamento (2,2%) Comércio varejista de mercadorias em geral (2,1%) Atividades de malote e de entrega (2%) Confecção de peças do vestuário (1,9%) A maioria dessas microempresas estavam concentradas no Sudeste, nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Ganhos Pela primeira vez, as "Estatísticas dos Cadastros dos Microempreendedores Individuais" trouxeram uma relação de participação em programas sociais.

Com isso, foi possível identificar que cerca de 4,1 milhões (28,4%) de microempreendedores estão no Cadastro Único (CadÚnico).

Esse é um instrumento do governo federal usado na inclusão de famílias de baixa renda em programas como o Bolsa Família, a Tarifa Social de Energia Elétrica e o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Entre outros pré-requisitos para entrar no programa, é necessário ter renda mensal de até meio salário-mínimo por pessoa — valor equivalente a R$ 606, há dois anos. Dentro desse recorte, o IBGE identificou ainda que ao menos 2,1 milhões dos MEIs recebiam o Programa Bolsa Família (PCF).

À época, chamado de "Auxílio Brasil". A principal regra para receber o auxílio é ter renda mensal familiar de até R$ 218 por pessoa. Já o valor médio geral do salário dos MEIs, incluindo aqueles que não estão no CadÚnico, era de R$ 2.499,97 por mês em 2022.

O termo salário também pode ser usado para se referir ao ganho obtido pelo dono do empreendimento. Neste período, o IBGE também observou que os homens ganham 10% a mais que as mulheres.

Elas correspondem a 45,3% dos MEIs (apesar de serem maioria no mercado de trabalho formal).

Leia ainda DET: conheça o novo sistema obrigatório para MEIs e empregadores domésticos Receita Federal alerta sobre sites falsos que simulam gerar documentos para MEIs Vínculo de trabalho Do total de MEIs com cadastro ativo em 2022, cerca de 2,5 milhões (17,3%) possuía vínculo de trabalho.

Um aumento de 25% em relação ao ano anterior. O IBGE também identificou ainda que 80,7% dos 2,6 milhões cadastros abertos em 2022 demoraram de 2 a 3 anos para abrir o próprio empreendimento após deixarem os seus empregos formais.

Dentro desse grupo, boa parte possuía histórico empregatício como vendedor de comércio varejista, auxiliar de escritório e assistente administrativo, sendo que 60,7% deles foram demitidos por seus empregadores (incluindo desligamentos por justa causa).

Esse dado passa a ideia de que boa parte dos cadastros MEIs são abertos por necessidade, explica o IBGE. Assista Entenda o novo valor de contribuição mensal dos MEIs em 2024 DET será obrigatório para MEIs e empregadores domésticos a partir de agosto

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