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Ao g1, Carlos Viana nega problemas no partido ao falar da troca vices, disse que quer devolver pessoas em situação de rua para cidades de origem e voltar com cobrador aos ônibus

Postado em 26 de Agosto de 2024


Viana abriu a série de entrevistas do g1 com candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte.

Liliana Junger entrevista o candidato a prefeito de BH Carlos Viana (Podemos) Camila Falabela/g1 O senador Carlos Viana, candidato do Podemos à Prefeitura de Belo Horizonte, afirmou nesta segunda-feira (26) que, caso seja eleito, vai "devolver" pessoas em situação de rua mandadas para a capital para as cidades de origem. Disse também que quer retornar com os agentes de bordo aos ônibus municipais e implementar um sistema de vans como complemento ao transporte suplementar.

Falou ainda que quer assumir a gestão do ensino médio, atualmente responsabilidade do governo do estado. Em relação à troca da candidata a vice, ele negou que tenha faltado apoio dentro do próprio partido (leia mais abaixo). Viana abriu a série de entrevistas do g1 com os candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte.

As entrevistas são realizadas ao vivo, às 14h30, até a próxima sexta-feira (30). Liliana Junger entrevista candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte ao vivo no podcast Gerais no g1 Mudança de candidata a vice Carlos Viana falou sobre a mudança do nome da candidata a vice na chapa encabeçada por ele.

Na última sexta-feira (23), ele anunciou Renata Rosa como vice na disputa.

No entanto, no início do mês, Viana já tinha apresentado Kika da Serra como candidata a vice.

Antes disso, o nome de Fred Aisc (DC) também tinha sido levantado. Renata Rosa era uma indicação da presidente estadual do Podemos, a deputada federal Nely Aquino, e já tinha sido registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

Diante do impasse, Kika optou por desistir do posto para disputar uma vaga na Câmara Municipal. "Kika desistiu, e eu não vou obrigar ninguém a nada.

Ela continua fazendo campanha comigo, e eu já coloquei que, como prefeito, vamos criar uma secretaria especial para vilas e aglomerados, e ela desde já está convidada, porque é uma grande líder comunitária.

[...] O acordo em torno de Renata Rosa surgiu disso, porque a executiva nacional do partido me daria ganho, porque é uma decisão minha", afirmou. Viana destacou que Renata Rosa "tem uma história ótima" e que não tem "nada contra" ela. "Nós nunca tivemos nada contra a Renata, a questão é que Kika, a meu ver, era uma líder comunitária que agregaria mais politicamente", completou. Volta de agentes de bordo, sistema de vans e metrô Viana disse que quer retornar com os agentes de bordo para os ônibus municipais e implantar um sistema de vans para atender as populações das áreas mais distantes do centro de Belo Horizonte, por meio de licitação. "Essas vans têm que passar todo ano por uma fiscalização, no mesmo padrão dos táxis de Belo Horizonte", disse. Segundo ele, as vans seriam uma forma de complementar o transporte suplementar. "O suplementar é um transporte que funciona muito em vilas e aglomerados, o problema hoje é que eles têm dificuldade de trânsito, e como a tarifa é zero, passa de uma em uma hora.

nós vamos ampliar esse transporte suplementar, e essa é uma forma de deixarmos claro para as empresas de ônibus que quem manda é a prefeitura e a população". Para as obras de ampliação do metrô de Belo Horizonte, Viana afirmou que, caso seja eleito, a prefeitura vai trabalhar na desapropriação das famílias que vivem nas áreas das intervenções.

Ele disse também que quer investir na integração do modal com ônibus municipais. "Nós não podemos simplesmente pegar famílias e tirá-las de lá.

Nós precisamos dar a elas o atendimento necessário, inclusive se for o caso, em aluguéis sociais ou moradia popular, que tem que ser trabalhado com o governo do estado, e a prefeitura vai fazer parte". 'Devolver' pessoas em situação de rua Viana afirmou que vai "devolver" pessoas em situação de rua deixadas em Belo Horizonte por prefeituras do interior do estado. "Nós estávamos visitando debaixo do viaduto Helena Greco, conversando com moradores de rua.

Pensa que não, chegam dois de uma cidade do interior deixados em Belo Horizonte por um carro da Saúde.

[...] Metade dos moradores não é daqui, não tem como ajudá-los longe da família, então eu vou devolver", afirmou. O candidato disse ainda que, além de "devolver", vai pedir ao Ministério Público que notifique prefeitos que deixarem pessoas em situação de rua em Belo Horizonte. Ele afirmou também que pretende proibir que associações de voluntários distribuam comida na rua – ele pretende implementar locais fixos para esse tipo de ação. "É uma ação bonita que está gerando sujeira e complicação na cidade", falou. Ensino médio sob gestão municipal Carlos Viana disse que, caso seja prefeito, quer que o município assuma o ensino médio, hoje responsabilidade do estado. "Seria um ensino médio à distância ou dentro de áreas que a prefeitura vai criar.

Nós temos vários prédios vazios no centro de Belo Horizonte onde podemos criar centros, núcleos de formação.

[...] Eu quero que o estudante seja incentivado a continuar estudando e a sair da escola com uma profissão, a prefeitura tem obrigação de fazer isso", afirmou. Ele falou também que quer investir na ampliação de creches conveniadas e do ensino integral, também por meio de parcerias com o terceiro setor. "Hoje é muito melhor a gente trabalhar com o terceiro setor, que custa muito menos para a prefeitura e faz o mesmo trabalho, do que a gente tentar fazer com que a prefeitura aumente a sua área e os seus braços", disse. Saúde O candidato afirmou que quer investir em telemedicina para casos sem gravidade e contratar mais médicos para casos de urgência e emergência. Ele disse também que pretende trabalhar em parcerias com fundações e entidades como a Santa Casa para o atendimento de especialidades médicas. "Quem está na urgência sente a dor, mas tem que ter o atendimento.

De que maneira? As pessoas querem que resolva a situação.

Eu vejo com muito otimismo essa relação com as fundações e as Santas Casas, acho que eles podem fazer um trabalho trabalho muito especial com a prefeitura", afirmou. Viana falou também que quer investir na prevenção de doenças por meio de campanhas educativas. Quem é Carlos Viana Carlos Viana tem 61 anos, é jornalista, tem especialização em gestão estratégica de marketing e é professor universitário. Em 2018, foi eleito senador por Minas Gerais e atualmente preside a Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação e Informática (CCT), a Comissão Temporária sobre Inteligência Artificial (CTIA), o Grupo Parlamentar Brasil-Israel e a Frente Parlamentar Evangélica no Senado Federal.

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