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Forças de Israel afirmam que ataque a bases iranianas foram pontuais; governo do Irã confirma mortes de soldados

Postado em 26 de Outubro de 2024


Aliados de Israel e governos de países vizinhos pediram aos dois lados que evitem uma escalada do conflito.

Cena de Teerã, no Irã TV Globo Os ataques israelenses ao Irã na noite de sexta-feira (27), madrugada deste sábado na região, tiveram como alvo bases militares iranianas.

Segundo o governo do Irã, quatro soldados morreram.

Aliados de Israel e governos de países vizinhos pediram aos dois lados que evitem uma escalada do conflito.

O Irã esperava uma resposta israelense.

Ela veio de madrugada.

Os bombardeios atingiram três regiões: a capital, Teerã, e duas províncias no sudoeste do país, perto da fronteira com o Iraque.

O exército israelense divulgou imagens dos caças usados nos ataques contra bases militares, instalações aéreas e de fabricação de mísseis.

Foram mais de cem aeronaves, incluindo drones, que também miraram sistemas de defesa aérea na Síria e no Iraque para impedir que eles interceptassem os aviões israelenses.

Quatro soldados iranianos morreram.

Já instalações nucleares e de petróleo e gás do Irã foram evitadas – seguindo um pedido enfático dos Estados Unidos, principal aliado de Israel.

"Foram ataques precisos que já estão concluídos", disse o porta-voz das forças armadas, Daniel Hagari.

Segundo Israel, o irã e seus aliados, como o Hezbollah no Líbano e o Hamas em Gaza, são responsáveis por ataques contínuos desde 7 de outubro do ano passado.

O regime dos aiatolás lançou quase duzentos mísseis balísticos contra o território israelense.

Israel alertou que ainda pode selecionar alvos adicionais para atacar no Irã, caso seja necessário. Teerã minimizou o ataque israelense deste sábado (16), dizendo que os mísseis foram interceptados.

Os danos, limitados.

E que a vida continuou normalmente depois.

Imagens do sábado na capital iraniana mostram pessoas nas ruas, comércio aberto e estradas movimentadas.

Shahram Akberzadeh, especialista em Oriente Médio, considera que foi um ataque calibrado de Israel e que a bola está agora com o Irã, que não tem real interesse em seguir o caminho da escalada.

A comunidade internacional implora por cabeças frias e cautela.

Em nota, o governo brasileiro disse que acompanha o conflito com preocupação e pediu contenção máxima de todas as partes envolvidas.

Estados Unidos, França e Alemanha alertaram contra uma escalada explosiva na região.

O primeiro-ministro aqui do Reino Unido disse que Israel tem o direito de se defender, mas que uma nova rodada de ataques e contra-ataques não é do interesse de ninguém.

Kier Starmar também pediu que o Irã não responda.

Mas a guerra continua intensa em outras frentes.

O Hezbollah lançou drones e foguetes contra o norte de Israel durante o dia, sem feridos.

No Líbano, um dos três jornalistas mortos num ataque israelense na sexta-feira foi enterrado neste sábado (26).

Sobre Gaza, o porta-voz do fundo das Nações Unidas para a Infância fez um apelo dramático: crianças profundamente doentes e feridas estão sendo privadas de cuidados médicos urgentes que poderiam salvá-las e são impedidas de ir para lugares onde existe ajuda.

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