Deputado estadual do PL foi o segundo entrevistado da série do g1 com os candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte, comandada por Liliana Junger, no podcast 'Gerais no g1'.
Deputado estadual e candidato à PBH, Bruno Engler (PL). g1 O deputado estadual Bruno Engler, candidato à Prefeitura de Belo Horizonte pelo PL, afirmou em entrevista na tarde desta terça-feira (27) que câmeras corporais para agentes da Guarda Civil Municipal não serão uma prioridade caso ele seja eleito prefeito no pleito de outubro. Liliana Junger entrevista candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte ao vivo no podcast Gerais no g1 A declaração foi dada por Engler durante a entrevista da série do g1 com os candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte.
As entrevistas são realizadas ao vivo pelo podcast Gerais no g1 com transmissão no site e no YouTube. "A câmera corporal para qualquer agente de segurança pública é uma coisa que tem sido promovida aí, país afora, para quem desconfia dos nossos agentes, achando que eles praticam algum excesso, que às vezes são muito ríspidos para com os criminosos e não é a visão que eu tenho", disse Bruno Engler. Questionado sobre dados que mostram uma menor mortalidade de agentes de segurança que utilizavam a câmera durante o expediente, Engler reafirmou que o uso dos equipamentos não deve ser obrigatório.
"Se instituir de maneira obrigatória, está tirando a liberdade do agente de segurança pública.
O que eu acho que pode vir a ser cabível é ofertar a câmera para quem quiser, ligar na hora que quiser.
Não pode entrar na atuação do agente de segurança pública, tirando a privacidade de trabalho dele, ali o tempo inteiro do serviço com a câmera ligada.
Não é alguma coisa que eu acredito", complementou o candidato. O candidato aproveitou para também salientar que foi contra medidas semelhantes, que propuseram o uso de câmeras por agentes da Polícia Militar, enquanto deputado estadual da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Engler concluiu defendendo que a prioridade, para ele, é nas rondas ostensivas e na sensação de segurança e não no cotidiano do trabalho da Guarda Civil Municipal. Na entrevista, o candidato do PL também falou sobre o contrato da gestão de ônibus da capital, propôs um sistema com inteligência artificial para gerir o trânsito em BH e defendeu o investimento público no Carnaval.
