Vereadores votaram e aprovaram nesta quarta-feira (21).
Projeto vai para sanção do prefeito.
Surfista caminha em direção ao mar agitado na Zona Sul do Rio de Janeiro nesta sexta-feira (16) Marcos Serra Lima/g1 Vereadores da cidade do Rio de Janeiro aprovaram um projeto de lei que torna o surfe um patrimônio imaterial do município, nesta quarta-feira (21).
O texto vai para sanção ou veto do prefeito Eduardo Paes.
O surfe estreou recentemente nos Jogos Olímpicos.
A primeira competição da modalidade foi durante os Jogos Olímpicos de Tóquio, onde o Brasil faturou a medalha de ouro com Ítalo Ferreira.
Agora, nas Olimpíadas de Paris mais duas medalhas: o bronze, de Gabriel Medina; e a prata de Tatiana Weston-Webb.
O surfe hoje é um dos esportes náuticos mais praticados no mundo, cenário que não é diferente na cidade do Rio.
A justificativa do projeto acrescenta ainda que a iniciativa tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento da modalidade na cidade.
A cidade do Rio já recebeu diversas etapas do campeonato mundial de surfe desde os anos 1970.
As praias do Postinho e do Pepê, na Barra da Tijuca, Grumari, também na Zona Oeste, e Arpoador, em Ipanema, são algumas delas.
Já foram campeões em águas cariocas surfistas lendários como Filipe Toledo, Adriano de Souza (Mineirinho), Kelly Slater, John John Florence e Mick Fanning. "O surfe merece esse reconhecimento.
Vimos nas Olimpíadas de Paris a importância desse esporte, e o Rio é um celeiro de excelentes atletas"destaca o vereador Carlo Caiado, presidente da Câmara do Rio. A ligação da cidade com o surfe envolve, inclusive, a fé.
Isso porque o primeiro santo carioca pode ser um surfista.
Guido Schäffer, médico e seminarista morto há 15 anos enquanto surfava no Recreio dos Bandeirantes, está em processo de beatificação e já recebeu do Vaticano, no ano passado, o título de venerável.
A ele são atribuídos milagres e curas.