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À GloboNews, Tarcísio defende maior participação do município no Sistema Único de Segurança Pública: ‘O prefeito tem autoridade sobre o território’

Postado em 28 de Agosto de 2024


Candidato do PSOL foi o 1º a ser sabatinado na Central das Eleições.

Central das Eleições Entrevista - Tarcisio Motta (PSOL) O candidato do PSOL à Prefeitura do Rio, Tarcísio Motta, defendeu em entrevista à GloboNews uma maior participação do município no Sistema Único de Segurança Pública, o Susp.

“É o prefeito que tem autoridade sobre o território”, declarou. “A prefeitura tem o que fazer: interferindo nos mercados ilegais de armas, terras e serviços.

Esses mercados são base de arrecadação de grupos armados que estão espalhados pelo território do Rio de Janeiro”, exemplificou. Segundo o psolista, “desde 2021 a cidade do Rio deveria ter um plano municipal de segurança pública, de redução da violência”.

“Isso é uma determinação do Susp, uma determinação que o [prefeito] Eduardo Paes não cumpre”, declarou.

“É um plano que estabelece metas e políticas baseadas em evidências e, neste caso, o governo do estado é chamado a participar não só da elaboração, mas do cumprimento das metas e do planejamento comum”, detalhou. “É uma obrigação que o prefeito, o governador e o governo federal, cada um deles dentro das suas atribuições, devem cumprir na gestão do território para diminuir a violência.

O prefeito tem que assumir sua autoridade.” “A gente vê às vezes uma viatura da Guarda Municipal, uma viatura do Segurança Presente e uma viatura da Polícia Militar num mesmo quarteirão, enquanto em outros lugares não há presença de nenhum tipo de força de segurança.

Porque não há planejamento, porque não há dado”, disse. “Hoje, quando qualquer um de vocês quer sair de casa, para descobrir se tem tiroteio e onde tem, vai buscar no Onde Tem Tiroteio ou no Fogo Cruzado, organizações da sociedade civil, porque o poder público não cumpre.

Só sabe tratar a favela como território inimigo, entrar com Caveirão em operações que mais uma vez são caras, ineficientes e não resolvem nada”, emendou. Tarcísio Motta participa do "Central das Eleições" Reprodução/GloboNews Guarda Municipal Tarcísio disse querer rever a mudança da escala da Guarda Municipal.

Os agentes trabalhavam 12 horas e descansavam 60; agora, o expediente é de 12 horas para 36 de descanso. “A mudança da escala, a prejuízo da saúde deste servidor, foi feita sem o mínimo planejamento.

A guarda estressada e desrespeitada desrespeita o cidadão”, afirmou. O candidato disse ainda não saber se haverá necessidade de fazer novos concursos. Tarcísio declarou também ser “absolutamente contrário” a armar a Guarda Municipal.

“Significa mais tiroteios, mais balas perdidas, mais gente morta, mais guarda sendo alvo dos grupos armados que controlam territórios”, explicou. “O guarda vai correr mais risco de vida armado.

O bandido não vai ter dúvida: vai atirar primeiro.

Hoje isso não acontece.”

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