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Polícia Civil investiga denuncia de ataques racistas contra menina de 8 anos em escola particular do DF

Postado em 28 de Agosto de 2024


Mãe da criança afirma que primeiro episódio aconteceu no ano passado e se intensificaram em junho deste ano.

Rede Isaac Newton diz que tomou conhecimento das ofensas nesta semana.

Família diz que criança de 8 anos é vítima de racismo em escola do DF TV Globo/Reprodução Uma mãe denuncia que a filha de 8 anos é alvo de ataques racistas no colégio Isaac Newton, em Taguatinga, no Distrito Federal.

Segundo a família, o primeiro episódio aconteceu em agosto do ano passado.

O caso é investigado como injúria racial pela Polícia Civil. Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp. "Ela sofreu injúria racial de um coleguinha, que chamou ela de macaca.

Domingo agora, ela acordou de madrugada chorando.

Fui perguntar pra ela o que que estava acontecendo e ela relatou que o mesmo garoto que atacou ela em agosto do ano passado estava fazendo a mesma coisa", diz a mãe. Em nota, a rede Isaac Newton informou que tomou conhecimento sobre as ofensas nesta semana.

Segundo o comunicado, a coordenadora procurou a família do aluno e eles se mostraram contrários a qualquer tipo de preconceito e abertos a conversar com a família da aluna (veja íntegra da nota abaixo). Ofensas Ainda de acordo com a mulher, a menina relatou que os ataques se intensificaram em junho deste ano.

As ofensas feitas por um colega de sala são direcionadas tanto para a criança quanto para o pai dela. "As ofensas são muito direcionadas a essa parte da cor, do cabelo.

Cabelo que não é bom e não é liso.

Só as pessoas brancas que são boas e as pessoas negras não deveriam nem existir.

Tudo isso ele falou pra ela, agrediu ela verbalmente", relata a mãe. Em outro episódio, o mesmo menino teria colocado pontas de lápis no lanche da menina, que só teria percebido após mastigar o alimento.

A família afirma que a menina também está sofrendo bullying e está sendo coagida pelo colega de classe a não relatar os ataques aos familiares. "Ele ameaçou, falou que ele era parente de alguém da direção, e que ele podia expulsar todo mundo, que elas não podiam mexer com ele", diz a mulher. A família pede uma ação mais efetiva da escola.

Em um dos episódios, o aluno foi apenas advertido verbalmente, segundo a mãe da menina de 8 anos. Outros casos de racismo Neste ano, outros casos de ataques racistas foram registrados em escolas do DF: Em abril foi registrado um caso de ataque racista dentro de uma escola particular, na quadra 713 da Asa Norte, em Brasília.

Os ataques aconteceram na quadra de esportes do colégio Pódion.

Segundo a polícia, os alunos do 9º ano estavam jogando queimada quando uma aluna ofendeu uma estudante com xingamentos racistas. No dia 3 de abril, alunos de outro colégio particular na Asa Sul, também sofreram ataques racistas durante uma partida de futsal.

Foi no Colégio Galois.

Segundo as vítimas, durante o jogo, os estudantes do Colégio Nossa Senhora de Fátima foram alvos de ataques.

O Galois fez uma apuração do caso e, de 10 alunos notificados, 6 deixaram a escola ("voluntária ou compulsoriamente") , três cumpriram medidas "éticas e pedagógicas" e um estudante o conselho entendeu que não estava envolvido. Em maio, uma aluna da rede pública disse ter sido vítima de racismo durante uma partida de futebol contra alunos de uma escola particular.

Segundo ela, as ofensas partiram de uma funcionária e de alunos do Colégio Projeção. O que diz a Rede Isaac Newton "A família procurou a Coordenação do Ensino Fundamental 1 esta semana trazendo a queixa sobre xingamento de um colega à sua filha.

A coordenadora acolheu a informação e deu início às averiguações para às ações pedagógicas necessárias.

De imediato tratou com a família do aluno que frisou ser totalmente avessa a todo e qualquer tipo de preconceito e se colocou à disposição, inclusive para se reunir com os pais da aluna.

Imediatamente após , a coordenadora marcou reunião entre a família da criança e a Orientadora Educacional para que a orientadora trate com a aluna as informações de forma detalhada para assim iniciar o trabalho que se desdobra num processo de atividades junto às famílias, aos colegas envolvidos e, por fim, a própria turma.

Até o momento, a família da aluna não pôde comparecer a esse encontro.

A Rede Isaac Newton enfatiza o respeito mútuo como um de seus principais valores e repudia qualquer forma de discriminação e preconceito." LEIA TAMBÉM: TAGUATINGA: Aluna diz ter sofrido racismo durante partida de futebol entre escola pública e particular ASA SUL: Adolescente de 15 anos sofre ataques racistas em escola particular de Brasília Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.

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