Candidato do PL foi o terceiro entrevistado ao vivo na série do g1 com os candidatos a prefeito do Recife.
Clarissa Góes entrevista Gilson Machado (PL) Pedro Alves/g1 Candidato do PL à prefeitura do Recife, o ex-ministro do Turismo Gilson Machado afirmou, nesta quarta-feira (28), que, se for eleito, vai criar um aplicativo de denúncias para reduzir crimes e construir 10 mil casas em quatro anos para reduzir o déficit habitacional.
Perguntado sobre aceitar o resultado das eleições, ele disse que nunca questionou as urnas eletrônicas. Gilson Machado foi o terceiro e último entrevistado ao vivo na série do g1 com os candidatos a prefeito do Recife.
Também foram ouvidos Daniel Coelho (PSD), na segunda-feira (26), e João Campos (PSB), na terça-feira (27).
Outros cinco candidatos tiveram entrevistas gravadas, que serão publicadas na íntegra no sábado (confira aqui quem são). Receba no WhatsApp as notícias do g1 PE Acompanhe a cobertura das eleições em Pernambuco Gilson Machado começou a entrevista falando sobre problemas do Recife, como o trânsito e a fila por exames e consultas.
Afirmou que, como forma de tentar reduzir a sensação de insegurança na população, vai armar a Guarda Municipal.
Também fez críticas à gestão do prefeito João Campos (PSB) e à aliança do gestor ao Partido dos Trabalhadores (PT). “[...] Ele quer o PT por conveniência.
Tem hora que ele é do PT, que se encontra nas mãos, como ele já disse, está gravado.
É público e notório.
E se conta nas mãos a quantidade de petistas presos.
E tem hora que ele se faz de conta, se faz amigo do PT.
Usa o PT com trampolim político”, declarou. Criticou os números de habitação da gestão de João Campos (PSB) e prometeu que, em dez anos, vai construir 10 mil residências. "Em quatro anos, eu vou fazer 10 mil casas em quatro anos.
Pode cobrar.
E não é muito.
Sabe por quê? Só aqui em Pernambuco, eu articulei com o ministro Rogério Marinho, nós entregamos mais de 45 mil moradias populares.
Eu sei onde buscar, eu sei como fazer.
Eu fui ministro de estado do Turismo e é um ministério muito transversal", prometeu. Gilson Machado (PL) responde pergunta sobre proposta de programa de qualificação de cidadãos para identificação de criminosos Ele afirmou, ainda, que vai criar um programa de qualificação de cidadãos para denúncias de crimes, com a criação de um aplicativo para que as pessoas façam reclamações.
"Hoje em dia você bota um CPF, se você tem a assessoria jurídica da prefeitura, você vai qualificar esse pessoal, nós vamos criar um aplicativo para que esse pessoal esteja integrado junto com a Guarda Municipal e vamos colocar motorista de Uber que tem acesso e tem problema, às vezes.
Às vezes ele está com um assalto no carro, vê uma coisa errada e na mesma hora, através do WhatsApp, vamos usar a inteligência, vamos usar as redes sociais para isso aí também, porque o WhatsApp é uma rede social", disse. Questionado sobre as urnas eletrônicas, ele afirmou que vai aceitar o resultado das eleições, caso não seja eleito.
"Nunca questionei.
Não tenho uma declaração minha a respeito da urna eletrônica, e o presidente Bolsonaro já deu várias declarações de que 2022 é página virada.
Agora, eu nunca vi presidente eleito sem público", disse. Gilson Machado também elogiou o projeto dos Centros Comunitários da Paz (Compaz), implementados na cidade para oferecer serviços de educação, cidadania e saúde.
Afirmou que vai aperfeiçoar esses locais e implantar novos serviços para pessoas neurodivergentes, como autistas.
“No Compaz está faltando a inserção de famílias e crianças neurodivergentes, um espaço para os autistas no Compaz, uma sala sensorial.
Um Compaz custa em torno de R$ 16 milhões, R$ 15 milhões ou R$ 16 milhões, [...] custa em torno de R$ 250 mil, R$ 300 mil por mês para manter o Compaz.
Isso aumentaria um pouco mais o custo da manutenção, mas colocaria, já nos seis Compaz que existem, as salas sensoriais.
Nós temos um projeto aqui de colocar uma sala, um espaço para autistas, em cada RPA, em cada região de bairros”, afirmou. Um dos projetos do plano de governo dele é retomar o projeto de navegabilidade do Rio Capibaribe, abandonado pelo governo do estado.
Ele foi questionado sobre a viabilidade do projeto, já que especialistas afirmam que ele não seria adequado para transporte de massa, e afirmou que buscaria parcerias internacionais para bancar a proposta. “Eu buscaria essas parcerias para poder ter esse dinheiro e financiar esse tipo de...
É interessante, para eles também Qual foi a empresa que ganhou a licitação e toma conta do Aeroporto do Recife? Podia ser o poder público, né? Mas não.
A Aena, espanhola.
Qual foi a empresa que ganhou o Aeroporto de Manaus? Uma empresa francesa, a mesma que opera o Charles de Gaulle”, declarou. Para o trânsito, ele prometeu remover o canteiro central da Avenida Agamenon Magalhães, no Centro do Recife, e transformá-la numa via expressa.
Afirmou, também, que construiria passarelas e investiria em educação no trânsito para evitar acidentes com pedestres na região. “Nós vamos retirar os canteiros centrais da Avenida Domingos Ferreira, da Antônio de Góes e da Agamenon Magalhães.
O que que vai acontecer? Vai ganhar mais espaço para os veículos.
Você vai ter a diminuição do número de sinais, o fluxo de automóveis vai ser aumentado com isso daí.
Você vai ganhar em economia de combustível para economia de Pernambuco, de Recife como um todo.
Vai ganhar o meio ambiente.
Aqui, o engarrafamento, gera muito gás poluente na atmosfera”, disse. Questionado sobre projetos para a população LGBTQIA+, Gilson Machado disse que as propostas serão as mesmas para toda a população.
"As propostas são as mesmas para todos nós.
Que nós tenhamos acesso a educação, que nós tenhamos acesso a segurança pública, que nós tenhamos acesso a segurança pública, e que nós sejamos felizes.
Cada um faz o que quiser da sua vida.
Sabia que eu tenho um tio que é casado com outro homem? É um dos melhores amigos meus.
[...] Eu não vou ter preconceito contra nenhum cidadão", declarou. Quem é Gilson Machado Gilson Machado Neto tem 56 anos, é veterinário e produtor musical.
Foi ministro do Turismo no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, entre dezembro de 2020 e março de 2022. Antes, foi presidente da Empresa Brasileira de Turismo (Embratur) e secretário de Ecoturismo e Cidadania Ambiental do Ministério de Meio Ambiente.
Em 2022, foi candidato ao Senado em Pernambuco, terminando em segundo lugar, com 1,3 milhão de votos. VÍDEOS: mais vistos de Pernambuco nos últimos 7 dias