? Liberdade é palavra recorrente no dicionário musical do pianista, compositor e cantor carioca Jonathan Ferr.
Liberdade foi o nome dado pelo artista ao álbum que lançou em janeiro de 2023 com conexões do jazz com o rap.
Livre é o nome do single que Ferr apresenta na sexta-feira, 30 de agosto, com duas releituras de canções lançadas pela banda paulista Charlie Brown Jr.
já neste século XXI.
Com o toque da Orquestra Ouro Preto, Jonathan Ferr usa recursos tecnológicos para transpor as canções Céu azul (Chorão e Tiago Castanho, 2011) e Lugar ao sol (Chorão e Marcão, 2001) para universo musical caracterizado pelo músico como “jazz futurista”.
Com a palavra, o próprio Jonathan Ferr: “Eu peguei trechos das músicas que faziam sentido para mim e para dentro da realidade do meu trabalho.
Livre traz uma versão de Charlie Brown Jr.
por Jonathan Ferr, não um cover.
É a experimentação junto a recursos tecnológicos como vocoder e autotune, ferramenta que gosto muito de usar como forma de linguagem, mas que nunca vi ninguém usando dentro de um ambiente jazzístico”, ressalta o artista. De fato, as experimentações na faixa Interlúdio_Céu azul se fazem ouvir a partir do terceiro dos nove minutos da gravação e imperam até o fim do fonograma.
Céu azul – cabe salientar – é uma das músicas mais melódicas compostas por Alexandre Magno Abrão (1970 – 2013), o Chorão, para o repertório hardocore da banda Charlie Brown.
Lançada em dezembro de 2011, Céu azul tem caído no gosto e nas vozes de diversos intérpretes desde que Paula Toller incluiu a canção no roteiro do show Como eu quero! (2017).
Já Lugar ao sol foi apresentada dez anos antes pela banda de Chorão no álbum 100% Charlie Brown Jr.
– Abalando sua fábrica (2001).
A versão de Jonathan Ferr ultrapassa os seis minutos e tem tom sinfônico jazzístico.
O uso de recursos tecnológicos fica evidente desde o primeiro minuto.
O single Livre chega ao mercado digital através da gravadora Som Livre.