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Terceiro LIRAa de 2024, em Governador Valadares, revela menor índice de infestação em seis anos

Postado em 28 de Agosto de 2024


Dados mostraram que em 1,8% dos imóveis pesquisados, foi encontrado foco do mosquito Aedes aegypti.

Levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegypti (LIRAa) de 2022 em Porto Velho Leandro Morais/Prefeitura de Porto Velho Levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegypti (LIRAa) de 2022 em Porto Velho Leandro Morais/Prefeitura de Porto Velho O resultado do 3º Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de Governador Valadares, foi divulgado nesta quarta-feira (28), e revelou que 1,8% dos imóveis pesquisados contam com a presença do mosquito transmissor das arboviroses (dengue, zika e chikungunya).

A porcentagem é a menor desde 2019, segundo a prefeitura, quando o registro de infestação foi de 7,8%. O levantamento foi feito dos dias 17 a 22 de agosto.

Os agentes de endemias do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), vistoriaram quase 6 mil imóveis.

Mais de 90% dos focos continuam dentro das casas. No 2º LIRAa, divulgado em maio deste ano, o percentual foi de 2,7%.

Já o primeiro LIRAa divulgado em fevereiro, apontou um percentual de infestação de 5,4%.

O bom resultado ainda é considerado alto pela Organização Mundial de Saúde, que diz que o percentual recomendável é abaixo de 1%.

“Esta é a primeira vez, em seis anos, que temos uma queda tão significativa no Índice de infestação, que ficou abaixo de 2%.

Isso mantém Valadares em situação de médio risco de epidemia e se deve ao período seco.

No entanto, precisamos continuar fazendo a lição de casa, através da prevenção.

Para isso, precisamos contar também com o apoio da população; que deve colocar areia nos pratos de plantas, manter o quintal sempre limpo, o lixo fechado e acondicionado corretamente; colocar água fervendo nos ralos uma vez por semana; dentre outras medidas que evitam a proliferação do Aedes”, explica o coordenador das arboviroses, José Batista dos Anjos Júnior. Focos dentro de casa Mais de 90% dos focos continuam dentro das casas.

Nos ralos, calhas e lajes, por exemplo, foram encontrados 44,9% dos focos; 24,3% nos vasos e pratos de plantas; 22,4% nos reservatórios de água secundário, 5,6% nos lixos; e 2,8% nos pneus. Já em caixas d’água e depósitos naturais, não foram encontrados focos. Na pesquisa anterior, 49,4% dos focos foram encontrados nos ralos, calhas e lajes; 23,5% em vasos e pratos de plantas; 17,5% em reservatórios de água secundários; 4,8% em lixos; 2,4% em caixas d’água; 1,8% em pneus e 0,6% em depósitos naturais. LEIA TAMBÉM Primeiro LIRAa do ano aponta aumento de infestação por Aedes aegypti em Governador Valadares Com situação de emergência em saúde pública por causa das arboviroses, Governador Valadares começa o 2º LIRAa Em relação aos bairros, de 14 estratos, 11 tiveram redução no que se refere à infestação pelo mosquito da dengue, um permaneceu o mesmo do LIRAa anterior, um aumentou apenas 0,1% e o outro, 0,4%. O mais significativo deles foi o estrato 13, que compreende os bairros Jardim Alice, Vila Rica, Penha, Novo Horizonte, Vale Pastoril, Caravelas, Castanheiras, Vila União, Tiradentes, Figueira do Rio Doce e Vitória, que foi de 4,1% no segundo LIRAa para 1,8% no atual.

Seguido do estrato 6 (que abrange os bairros Centro, Esplanada, Esplanadinha e São Pedro), que saíram de 3,3% no LIRAa anterior para 1,2% na 3ª pesquisa; juntamente com o estrato 9, que conta com os bairros Vila Império, São Cristóvão, Jardim Pérola, Kennedy, Bela Vista, Fraternidade, Vila Ozanan, São José, Nossa Senhora de Fátima e Parque Olímpico, que foram de 3,4% no LIRAa feito em maio para 1,3% no divulgado hoje. Em seguida, está o estrato 4 (Vila Bretas, Vila Mariana, Acampamento da Vale, Lourdes e São Geraldo), que alcançou o patamar de 1,5% no 3º LIRAa, contra 3,3% na pesquisa anterior. Na sequência, vem o estrato 5, composto pela Ilha dos Araújos, JK, São Paul, Santa Terezinha e São Tarcísio, que reduziram de 3,2% (na pesquisa de maio deste ano) para 1,9% (no LIRAa divulgado nesta quarta-feira). Logo atrás, vem o estrato 10, que engloba o bairro Santa Rita; que caiu de 4,4% para 3,2% (respectivamente 2º e 3º LIRAa’s). O estrato 11, que conta com Vila Isa, São Raimundo, Vera Cruz, Jardim Alvorada, Vila dos Montes e Vila do Sol, se manteve estável; com 2,9% em ambas as pesquisas. Clique aqui para seguir o canal do g1 Vales no WhatsApp Os demais tiveram uma redução um pouco menor. Já o estrato 7 (Capim, SIR, Universitário, Sítio das Flores, Santos Dumont I e II, Sion, Belvedere, Cardo e Floresta) teve um aumento sútil, de 1% no Levantamento de maio para 1,1% no presente.

O mesmo aconteceu com o estrato 12, que engloba os bairros Atalaia, Ipê, Vale do Sol, Cidade Jardim e Asteca, que no LIRAa anterior registrou 1,2% e no atual, 1,6%. A prefeitura informou que diante do cenário, através do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), pretende adotar mais ações específicas em cada estrato, a fim de controlar a doença e exterminar o Aedes aegypti. Vídeos do Leste e Nordeste de Minas Gerais

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