Secretaria de Estado da Educação informou, nesta quarta-feira (21), que a profissional será afastada.
Boletim de ocorrência foi registrado, e Polícia Civil pediu informações à unidade, de forma preliminar.
Pai fiz que filha teve boca tampada com fita adesiva por falar demais em escola de SC Redes sociais/ Reprodução Pais de duas alunas de 6 e 7 anos denunciaram que suas filhas tiveram as bocas tampadas com fita adesiva por uma professora auxiliar por "falarem demais".
O caso ocorreu em uma escola estadual de Biguaçu, na Grande Florianópolis.
A Secretaria de Estado da Educação (SED) informou, nesta quarta-feira (21), que a profissional será afastada (veja mais abaixo). Em uma rede social, Mario Junior, pai da mais nova, disse que as crianças passaram uma aula inteira com a fita na boca (veja a imagem acima).
Elas são primas. Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp "[A professora] se sentiu no direito de colocar uma fita (isso mesmo) na boca dela e de uma outra criança, alegando que ela também não parava de falar e deixou ambas uma aula inteira com a fita na boca", escreveu o pai.
Um boletim de ocorrência foi registrado por uma das mães, e a Polícia Civil informou que pediu informações à unidade, de forma preliminar.
O Ministério Público também foi acionado, informou uma das mães.
A reportagem buscou o órgão, por meio de assessoria de imprensa, mas não teve retorno até a última atualização da reportagem. O caso Segundo Maria Vitória Cunha, mãe da menina mais nova, a professora alegou que "fez a brincadeira do silêncio" quando questionada. Ela relatou que soube do caso por uma vizinha, que também tem uma filha na escola.
Em seguida disse que se encontrou com a equipe da escola.
"Depois que a menina contou pra gente, a gente foi perguntar para ela [a filha], e ela confirmou.
A outra menina [a prima] também confirmou.
Realmente foi o que aconteceu.
E outros colegas da sala tiveram a mesma fala", comentou. Ao g1, a SED informou que o Núcleo de Política de Educação, Prevenção, Atenção e Atendimento às Violências na Escola (Nepre) vai atender as estudantes.
Liliane Cristina Pedro, mãe da outra criança, registrou um boletim de ocorrência relatando que a filha "sofreu uma agressão" na unidade.
"Botaram uma fita adesiva no colégio por falarem demais.
Elas são primas e são muito unidas, sempre estão brincando juntas", afirma.
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