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Pais denunciam que filhas tiveram bocas tampadas com fita adesiva em escola de SC por 'falarem demais'

Postado em 21 de Agosto de 2024


Secretaria de Estado da Educação informou, nesta quarta-feira (21), que a profissional será afastada.

Boletim de ocorrência foi registrado, e Polícia Civil pediu informações à unidade, de forma preliminar.

Pai fiz que filha teve boca tampada com fita adesiva por falar demais em escola de SC Redes sociais/ Reprodução Pais de duas alunas de 6 e 7 anos denunciaram que suas filhas tiveram as bocas tampadas com fita adesiva por uma professora auxiliar por "falarem demais".

O caso ocorreu em uma escola estadual de Biguaçu, na Grande Florianópolis.

A Secretaria de Estado da Educação (SED) informou, nesta quarta-feira (21), que a profissional será afastada (veja mais abaixo). Em uma rede social, Mario Junior, pai da mais nova, disse que as crianças passaram uma aula inteira com a fita na boca (veja a imagem acima).

Elas são primas. Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp "[A professora] se sentiu no direito de colocar uma fita (isso mesmo) na boca dela e de uma outra criança, alegando que ela também não parava de falar e deixou ambas uma aula inteira com a fita na boca", escreveu o pai.

Um boletim de ocorrência foi registrado por uma das mães, e a Polícia Civil informou que pediu informações à unidade, de forma preliminar.

O Ministério Público também foi acionado, informou uma das mães.

A reportagem buscou o órgão, por meio de assessoria de imprensa, mas não teve retorno até a última atualização da reportagem. O caso Segundo Maria Vitória Cunha, mãe da menina mais nova, a professora alegou que "fez a brincadeira do silêncio" quando questionada. Ela relatou que soube do caso por uma vizinha, que também tem uma filha na escola.

Em seguida disse que se encontrou com a equipe da escola.

"Depois que a menina contou pra gente, a gente foi perguntar para ela [a filha], e ela confirmou.

A outra menina [a prima] também confirmou.

Realmente foi o que aconteceu.

E outros colegas da sala tiveram a mesma fala", comentou. Ao g1, a SED informou que o Núcleo de Política de Educação, Prevenção, Atenção e Atendimento às Violências na Escola (Nepre) vai atender as estudantes.

Liliane Cristina Pedro, mãe da outra criança, registrou um boletim de ocorrência relatando que a filha "sofreu uma agressão" na unidade.

"Botaram uma fita adesiva no colégio por falarem demais.

Elas são primas e são muito unidas, sempre estão brincando juntas", afirma.

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