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Suspeito de estuprar e matar mulher após arrastá-la para terreno baldio foi preso enquanto ameaçava outra mulher, diz delegado

Postado em 21 de Agosto de 2024


Juliano Constantino estava em situação de rua e foi preso em rodovia.

Mulher disse que o suspeito confessou crime e escondeu pertences da vítima.

Ele ainda não tem defesa constituída.

Suspeito de estuprar e matar mulher foi preso enquanto ameaçava outra mulher, diz delegado Juliano Constantino, suspeito de estuprar e matar Jociele de Jesus Abreu após arrastá-la para um terreno baldio no Paraná, foi preso enquanto ameaçava outra mulher.

As informações são da Polícia Civil. De acordo com o delegado Gumercindo Athayde, a mulher disse à polícia ter sido ameaçada e constrangida a acompanhá-lo e afirmou que ele confessou ter estuprado Jociele, apesar de negar ter matado a vítima. Siga o canal do g1 PR no WhatsApp Siga o canal do g1 PR no Telegram O caso aconteceu em Arapoti, na região dos Campos Gerais.

Jociele desapareceu após sair de casa no sábado (17) para jantar.

O desaparecimento da mulher foi reportado na segunda-feira (19) e, no mesmo dia, a polícia encontrou o corpo dela e identificou o suspeito de 33 anos. Ele foi preso na terça-feira (20), enquanto viajava a pé de Arapoti à cidade vizinha Wenceslau Braz.

Nesta quarta-feira (21), a prisão temporária foi convertida em preventiva, ou seja, sem prazo para soltura.

Constantino ainda não tem defesa constituída.

Veja detalhes abaixo. Câmera gravou ataque Mulher é estuprada e morta após ser arrastada para matagal, diz polícia Uma câmera de monitoramento registrou o momento em que Jociele foi atacada.

As imagens mostram um homem se aproximando dela e a levando à força para o matagal.

Cerca de meia depois, ele sai do terreno e vai embora.

Assista acima.

A partir de imagens dessa e de outras câmeras de segurança a polícia identificou o suspeito.

O delegado Gumercindo Athayde afirma que ele estava em situação de rua e é conhecido por circular pelas cidades vizinhas de Arapoti, Jaguariaíva e Wenceslau Braz. Após receber informações de que o suspeito foi visto na estrada entre as duas cidades, a polícia foi até o local e viu Constantino com a outra mulher.

Ao ver a viatura ele fugiu para um matagal, mas um cerco policial conseguiu prendê-lo. À polícia, a mulher encontrada com ele afirmou que viu Constantino jogando fora a camiseta vermelha que usava na noite do crime contra Jociele. Ela ainda afirmou que viu o homem escondendo em uma árvore uma pulseira e um anel da primeira vítima.

A polícia foi até o local indicado e encontrou os itens, que foram reconhecidos pela irmã de Jociele, afirma o delegado. VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: saiba com denunciar Você conhece? Saiba como identificar o ciclo da violência Juliano Constantino tem 33 anos Reprodução/RPC Leia também: Assista: Vídeo mostra policial suspeito de escoltar carro de traficante para driblar fiscalização em rodovia do Paraná Crime: Professor descobriu que companheira estava grávida um dia antes de ser morto com 15 tiros Luto: Morre Margarita Sansone, primeira-dama de Curitiba e criadora do primeiro restaurante popular do Brasil Relembre detalhes do caso Jociele de Jesus Abreu tinha 32 anos Cedida pela família O delegado afirma que Constantino não conhecia Jociele e que, pelas imagens, é possível ver que ele se aproxima dela quando a vê sozinha. "A vítima percebe essa aproximação, tenta acelerar o passo e tenta conversar com ele para chegar até uma área mais povoada para tentar pedir socorro, mas ela não consegue.

Quando ele vê que há uma mata no local, ele a agarra, dá uma 'gravata' nela e os dois caem para uma área mais abaixo do nível da rua", explica o delegado. Athayde também conta que o corpo de Jociele foi encontrado com sinais de violência física e sexual; além de hematomas no rosto e no pescoço que indicam possível estrangulamento, ela estava sem as roupas de baixo e com as de cima rasgadas. “A gente entende que ele abordou a vítima com a intenção do estupro e começou a agredi-la.

Não sabemos se o estupro iniciou-se quando ela ainda estava viva ou se depois de morta, dependemos do laudo do IML", complementa o delegado. O delegado considera o caso como um "ataque brutal" e afirma que, a princípio, o suspeito pode responder por estupro, vilipêndio de cadáver e homicídio qualificado por motivo fútil, meio cruel (mediante asfixia), mediante dissimulação (que dificultou a defesa da vítima) e para assegurar a execução de outro crime (estupro). Polícia prende suspeito de violentar e matar mulher em Arapoti Vídeos mais assistidos do g1 Paraná: Leia mais notícias da região no g1 Campos Gerais e Sul.

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