De acordo com a Polícia Federal, quadrilha importava ilegalmente cigarros estrangeiros e realizava fabricações clandestinas do produto.
Operação da PF cumpriu mandados de prisão e busca e apreensão em oito municípios de Pernambuco PF/Divulgação Três suspeitos de participarem de uma organização criminosa que praticava lavagem de dinheiro e contrabando de cigarros foram presos em Pernambuco pela Polícia Federal (PF).
Segundo a corporação, a quadrilha importava ilegalmente cigarros estrangeiros e realizava fabricações clandestinas do produto.
As investigações começaram em 2021 e fazem parte da Operação Conexão Suriname, deflagrada pela Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários (Delefaz).
O nome da operação faz referência à rota de cigarros estrangeiros, que tem no Suriname um entreposto para distribuição ilícita de cigarros nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. Receba no WhatsApp as notícias do g1 PE De acordo com a PF, as prisões aconteceram na quarta-feira (28).
Os nomes e as idades dos presos, assim como as cidades onde eles foram detidos, não foram divulgados pela Polícia Federal. Também foram cumpridos 17 mandados de busca e apreensão em endereços residenciais e comerciais nos seguintes municípios pernambucanos: Recife; Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife; Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana; Camaragibe, no Grande Recife; São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana; Águas Belas, no Agreste; Pesqueira, no Agreste; Custódia, no Sertão. Ainda segundo a PF, além do contrabando de cigarros estrangeiros por importação marítima e terrestre, a quadrilha também era responsável pela fabricação do produto de diversas marcas em fábricas clandestinas, sem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
LEIA TAMBÉM: Motorista de carreta é preso com 165 mil maços de cigarros contrabandeados Caso sejam condenados, os investigados que foram presos podem responder pelos crimes de lavagem de dinheiro, contrabando e integrar/constituir organização criminosa.
Somadas, as penas podem chegar a 23 anos de prisão.
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