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54 suspeitos são presos em operação contra grupo que instalou câmeras para monitorar polícia e movimentar mais de R$ 17 milhões ilicitamente

Postado em 29 de Agosto de 2024


Investigação revelou que nos últimos dois anos, grupo movimentou mais de R$ 17 milhões com lavagem de dinheiro e tráfico de drogas.

172 mandados foram cumpridos nos estados do Paraná e Santa Catarina.

Operação contou com 245 agentes da Polícia Civil, uma aeronave e cinco cachorros. Imagens cedidas pela Polícia Civil A Polícia Civil em Apucarana, no norte do Paraná, deflagrou nesta quinta-feira (29) a Operação "Baby Shark" para desarticular organização criminosa que teria movimentado mais de R$ 17 milhões por meio de crimes como lavagem de dinheiro e tráfico de drogas.

Até a última atualização desta reportagem, 54 suspeitos foram presos. De acordo com informações da polícia, o grupo atuava há 10 anos de forma estruturada.

Eles instalaram câmeras de última geração em postes de energia elétrica da cidade para monitorar a atividade dos policiais.

Siga o canal do g1 PR no WhatsApp Siga o canal do g1 PR no Telegram Foram expedidos 172 mandados judiciais, sendo 69 mandados de prisão preventiva, 63 mandados de busca e apreensão e 40 ordens judiciais de bloqueio de contas bancárias. A operação ocorreu de forma simultânea nos estados do Paraná e Santa Catarina e contou com 245 agentes da Polícia Civil, uma aeronave e cinco cachorros. A investigação A organização criminosa era alvo de investigação há cerca de um ano.

A polícia identificou que o grupo colocou câmeras em postes de energia espalhados pela cidade. Por esse sistema clandestino de monitoramento, eles também acompanhavam a chegada da polícia.

Os equipamentos de última geração tinham um alcance de até cinco quilômetros de distância. Nos dez anos que atuou, a quadrilha criou centenas de pontos de drogas, até expulsando moradores de casa para usar os imóveis como ponto de tráfico. LEIA TAMBÉM: Polícia: Pai de suspeito de matar esposa grávida é morto e duas crianças ficam feridas em ataque de retaliação pelo feminicídio Curitiba: Motorista de BMW que estava a 181 km/h quando se envolveu acidente é preso Investigação: PM preso após ser filmado agredindo esposa é investigado por feminicídio de ex-namorada desaparecida há mais de um ano Apenas em transação com PIX e cartão de crédito, o esquema movimentou R$ 17 milhões de reais nos últimos dois anos.

A polícia estima que o faturamento em dinheiro em espécie pode ser duas vezes maior. Para receber os valores, os criminosos utilizavam contas das esposas e de conhecidos. A polícia afirma ainda que o grupo utilizava as redes sociais para postar vídeos de ostentação, com armas, dinheiro e até passeios de helicóptero. Entre os presos, estão líderes da quadrilha e integrantes do núcleo financeiro e operacional.

A polícia afirma que todos devem ser transferidos para presídios de segurança máxima. VÍDEOS: Mais assistidos do g1 Paraná Leia mais notícias em g1 Norte e Noroeste.

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