Três jovens foram presos por suspeita de conexão com os ataques frustrados; eles agiam supostamente inspirados no Estado Islâmico.
Taylor Swiftt Getty Images A Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos, a CIA, afirma que os suspeitos de elaborar um plano frustrado de cometer um atentado em um show da cantora Taylor Swift em Viena, na Áustria, queriam matar "um grande número" de pessoas no evento. A informação fornecida pela agência americana às autoridades austríacas permitiu que o plano fosse interrompido e que "centenas de vidas" tenham sido salvas, disse o vice-diretor da CIA, David Cohen, na quarta-feira (28). Cohen destacou que haveria "dezenas de milhares de pessoas neste show", incluindo "muitos americanos".
Ele acrescentou que os planos dos suspeitos eram "avançados". Três jovens suspeitos foram presos em conexão com os ataques frustrados.
Eles se inspiravam supostamente no grupo extremista autodenominado Estado Islâmico. Discursando em uma cúpula anual de inteligência, Cohen disse que o dia das prisões foi um "bom dia para Langley", referindo-se à sede da CIA.
"E não apenas para os Swifties [fãs de Taylor Swift] no escritório." "Os austríacos conseguiram fazer essas prisões porque a agência e nossos parceiros na comunidade de inteligência forneceram a eles informações sobre o que esse grupo conectado ao Estado Islâmico estava planejando fazer", disse Cohen.
Ele não revelou como sua agência soube do plano. Esperava-se que cerca de 200 mil pessoas comparecessem a um dos três shows de Swift em Viena, parte da turnê europeia da multicontinental Eras. No dia 7 de agosto, um dia antes do primeiro show, os organizadores anunciaram que as apresentações seriam canceladas após um alerta sobre um "plano de ataque terrorista". Mais cedo naquele dia, as autoridades austríacas prenderam dois dos suspeitos.
O terceiro foi capturado dois dias depois. As autoridades disseram que o principal suspeito, um cidadão austríaco de 19 anos, havia jurado lealdade ao Estado Islâmico e focado na "The Eras Tour" como alvo. Ele esperava "matar o máximo de pessoas possível", segundo as autoridades. Na semana passada, pela primeira vez, Swift comentou publicamente sobre o ataque planejado, escrevendo no Instagram que ter que cancelar os shows em Viena foi "devastador". "O motivo dos cancelamentos me encheu de uma nova sensação de medo e uma tremenda quantidade de culpa, porque tantas pessoas tinham planejado ir a esses shows", ela escreveu.
"Mas também fiquei muito grata às autoridades porque, graças a elas, estávamos lamentando a perda de shows, e não de vidas." Swift fez oito shows no estádio de Wembley, em Londres, neste verão — superando um recorde para qualquer cantor solo, que foi estabelecido anteriormente por Michael Jackson em 1988. Seu próximo show como parte da "The Eras Tour" está marcado para 18 de outubro em Miami, nos Estados Unidos. Como tino para negócios de Taylor Swift está transformando a indústria musical Por que Israel e Hezbollah querem 'virar a página' após ataques no domingo Como teorias da conspiração e ódio dominaram redes sociais após ataque a Trump