Prisão de Weder Alves Garcia ocorreu na manhã de quinta-feira (29) em Frutal, no Triângulo Mineiro.
Segundo a Polícia Civil, ele é suspeito de estuprar pelo menos 6 vítimas entre mulheres, adolescentes e crianças.
Arma usada pelo líder religioso para ameaçar vítimas que queriam sair do grupo PC/Divulgação O líder religioso Weder Alves Garcia, de 43 anos, usava uma arma de fogo para ameaçar as pessoas que queriam deixar o grupo religioso secreto.
A informação foi repassada pela Polícia Civil de Frutal, que detalhou, ainda, que o homem usava a fé para abusar sexualmente de mulheres, adolescentes e crianças. Ele foi preso na manhã de quinta-feira (29) na casa da mãe, em Frutal.
Weder é suspeito de pelo menos seis estupros, mas a polícia acredita que o número seja maior. Ao g1, o advogado de defesa Ricardo Rocha disse que as acusações são fruto de uma rivalidade por conta de pontos de cultos.
Veja abaixo o posicionamento completo. Receba no WhatsApp as notícias do Triângulo e região O esquema Líder religioso Weder Alves Garcia foi preso em Frutal Reprodução/Redes Sociais De acordo com a polícia, o esquema do líder religioso funcionava por meio de um grupo sigiloso em que as pessoas pagavam para participar e deveriam, inclusive, não falar sobre os rituais com quem não fazia parte do grupo. Elas procuravam o líder para a realização de algum pedido e até a cura de doenças do corpo e da alma.
Durante o ritual, as vítimas eram levadas para uma espécie de alçapão chamado de "quarto do sigilo".
No local, Weder dizia incorporar um espírito que realizaria o desejo, desde que a vítima concordasse em ter relações sexuais com ele. Segundo a polícia, a vítima mais nova identificada tem 9 anos.
O advogado de defesa Ricardo Rocha disse à reportagem que desconhece as provas apresentadas pela polícia e que as acusações são fruto de uma rivalidade por conta de pontos de cultos. “As provas são unilaterais, e o que nós temos é a negativa do meu cliente.
O fato é que há uma rivalidade de pontos de culto, estão tentando prejudicar o Weder". Líder religioso diz incorporar entidade para estuprar a neta e curá-la da homossexualidade Pastor é indiciado por estupro de neta de 5 anos; mãe e avó da vítima respondem por omissão Envolvidos na morte de menina de 5 anos em ritual de cura não vão a júri popular Líder religioso suspeito de abuso sexual tinha ajuda para manter silêncio de vítimas Siga as redes sociais do g1 Triângulo: Instagram, Facebook e Twitter Receba no WhatsApp as notícias do g1 Triângulo VÍDEOS: veja tudo sobre o Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas O