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Custo médio da refeição fora de casa aumenta 11% em Campinas e chega a R$ 47,78

Postado em 21 de Agosto de 2024


Valor corresponde ao custo de um prato principal, uma bebida não alcóolica, uma sobremesa e um café.

Apesar da alta, preço da refeição fora de casa na metrópole é inferior às médias do estado e do Brasil.

Foto de arquivo: Custo da refeição fora de casa aumenta no estado de SP Reprodução/EPTV Comer fora de casa está pesando mais no bolso do trabalhador.

Uma pesquisa da Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT) apontou que o custo médio da refeição em Campinas (SP) aumentou 11% nos últimos 12 meses ano e chegou a R$ 47,78. O valor médio corresponde ao custo de um prato principal, uma bebida não alcóolica, uma sobremesa e um café.

Receba as notícias do g1 Campinas no WhatsApp Apesar do crescimento, o custo médio da refeição fora de casa na metrópole é menor que o da capital (R$59,67) e de outras cidades paulistas de grande porte, como Sorocaba (R$ 49,52) e Jundiaí (R$ 53,01).

Apenas Ribeirão Preto (SP) apresenta um valor médio menor, de R$ 45,74. Considerando todo o Estado de São Paulo, o valor médio ficou em R$ 57,09.

Já a média nacional da refeição completa ficou em R$ 51,61 - para chegar nesse valor, a pesquisa levou em consideração os custos da quatro categorias mais comuns na alimentação fora de casa no Brasil (comercial completo, self service/autosserviço, executivo e a la carte). O estudo foi realizado de março a maio de 2024, em 4.502 estabelecimentos comerciais, divididos nas cinco regiões, em 22 estados e no Distrito Federal. Alimentação fora de casa Uma pesquisa do IPC Maps (Índice de Potencial de Consumo) mostrou que os gastos com alimentação fora do domicílio devem movimentar R$ 6,3 bilhões na economia da Região Metropolitana de Campinas (RMC) em 2024. Isso representa alta de 8,2% em relação ao ano anterior.

O volume é metade do consumo esperado com alimentação em casa, de R$ 12,6 bilhões. De acordo com a pesquisa, os moradores das classes A e B, apesar de representarem 35% dos domicílios na RMC, serão responsáveis por 68,8% desse consumo.

Ou seja, de cada R$ 10 gastos com refeições fora de casa, R$ 6,8 serão de famílias cuja renda média domiciliar supera R$ 10,3 mil ao mês.

Classe econômica pelo IPC-Maps - renda média domiciliar/mês A - R$ 21.826,74 B1 - R$ 10.361,48 B2 - R$ 5.755,23 C1 - R$ 3.276,76 C2 - R$ 1.965,87 D/E - R$ 900,60 De acordo com Marcos Pazzini, responsável pelo IPC Maps, os números atuais mostram uma volta à normalidade para os setores de bares e restaurantes, principalmente entre os que atendem as classes econômicas mais altas. "Há essa observação de que classes mais altas, após a pandemia, estão tendo mais prazer em sair, e percebemos que além do aumento do gasto, houve aumento dos preços nesse segmento.

Mas é importante frisar que há mercado para todas as classes.

Os negócios menores, de fato, sentiram maior impacto durante a pandemia, mas com a retomada, esse aquecimento, há a possibilidade de se levantarem mais rápido, principalmente quem entende seu público", avalia Pazzini. André Mandetta, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) Regional Campinas, destaca a projeção do IPC Maps como positiva para o setor. “O aumento do consumo na região é importante para trazer esperança para o empresário equilibrar o caixa, já em ainda temos 20% dos estabelecimentos em prejuízo, segundo a última pesquisa da Abrasel, além do alto nível de endividamento, de 32% em abril”.

Essa recuperação apontada pelo responsável da pesquisa pode ser traduzida em números da Abrasel, de que a RMC conta atualmente com 1.778 novos estabelecimentos, chegando a 32.577 nos 20 municípios, o que representa aumento de 5,8% nos novos empreendimentos em relação a 2023. Gastos por cidade Maior cidade da região, com 1,1 milhão de habitantes, Campinas concentra a maior fatia dessa projeção de gastos com alimentação fora de casa, com R$ 2,3 bilhões, alta de 5,4% em relação ao ano anterior.

Indaiatuba (SP) e Americana (SP) aparecem na sequência - veja dados abaixo: Marcos Pazzini destaca o crescimento dessas cidades no entorno de Campinas, que foi de 12% em Indaiatuba, e 10,8% em Americana, em relação ao ano anterior, demonstrando a expansão do setor de bares e restaurantes pela RMC. "Com base nos dados que disponibilizamos, é possível também que os investidores, empresários saibam onde colocar as fichas.

São cidades com potencial elevado de crescimento, opção além de Campinas, que possui uma concorrência enorme", destaca Pazzini. VÍDEOS: saiba tudo sobre Campinas e Região Veja mais notícias da região no g1 Campinas

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