Desocupação atinge 7,4 milhões de pessoas, mas população ocupada bate recorde ao passar dos 102 milhões.
Na série comparável, é a menor taxa desde o trimestre encerrado em janeiro de 2014 (6,5%).
Carteira de trabalho Mauro Pimentel/AFP/Arquivo A taxa de desemprego no Brasil foi de 6,8% no trimestre encerrado em julho, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em relação ao trimestre imediatamente anterior, encerrado em abril, houve queda de 0,7 ponto percentual (p.p.) na taxa de desocupação, que era de 7,5%.
No mesmo trimestre de 2023, a taxa era de 7,9%. Trata-se do melhor resultado para um trimestre encerrado em junho desde 2014 (7%).
Na série comparável, é a menor taxa desde o trimestre encerrado em janeiro de 2014 (6,5%). Com os resultados, o número absoluto de desocupados teve queda de 9,5% contra o trimestre anterior, atingindo 7,4 milhões de pessoas.
Na comparação contra o mesmo trimestre de 2023, o recuo é de 12,8%. No trimestre encerrado em julho, também houve alta de 1,2% na população ocupada, estimada em 102 milhões de pessoas — novo recorde da série histórica iniciada em 2012.
No ano, o aumento foi de 2,7%, com mais 2,7 milhões de pessoas ocupadas. Esta reportagem está em atualização.