Com isso, se os textos forem aprovados e entrarem em vigor, o salário do prefeito, que atualmente é de R$ 27 mil, passará para R$ 35 mil.
Já os vereadores, que recebem R$ 18.991,69, terão seus salários reajustados para R$ 26.080,98.
Projeto de lei propõe reajustes salariais de 29% para prefeito e de 37% para vereadores em Manaus. Divulgação Dois projetos de lei elaborados pela Mesa Diretora da Câmara Municipal de Manaus propõem reajustes salariais de 29,60% para o prefeito reeleito da capital, David Almeida, e de 37,32% para os vereadores no mandato de 2025 a 2028. Se os textos forem aprovados, as mudanças que entrarão em vigor já em 2025 serão: Prefeito: Salário atual: R$ 27 mil Novo salário proposto: R$ 35 mil Vereadores: Salário atual: R$ 18.991,69 Novo salário proposto: R$ 26.080,98 O texto do PL 468/2028, que propõe o aumento dos salários do prefeito e vice, também prevê reajustes nos vencimentos dos membros do primeiro e segundo escalões do Executivo Municipal.
Veja abaixo. Vice-prefeito Salário atual: R$ 26 mil Novo salário proposto: R$ 32 mil Secretários Municipais: Salário atual: R$ 17,1 mil Novo salário proposto: R$ 27 mil Subsecretários: Salário atual: R$ 15,3 mil Novo salário proposto: R$ 22 mil Segundo a proposta da Mesa Diretora, o reajuste salarial dos parlamentares municipais está vinculado ao dos deputados estaduais. Como os deputados estaduais já aprovaram um aumento para o próximo ano, os vereadores aproveitaram a oportunidade para propor um reajuste em seus próprios salários "A fixação dos subsídios está amparada na Constituição Federal (art.
29, inciso VI, alínea "f") e na Lei Orgânica do Município, que exige a definição de valores em uma legislatura para vigorar na próxima.
O limite máximo dos subsídios é de 75% do subsídio dos deputados estaduais, e a despesa total não pode ultrapassar 5% da receita municipal", diz a justificativa do PL que propõe o aumento do salário dos vereadores. Para o cientista político Carlos Santiago, o aumento no salário dos vereadores não é ilegal, mas é, no mínimo, imoral. "Não é inconstitucional, mas é imoral, considerando que Manaus está em Estado de Emergência devido à estiagem, conforme decreto assinado pelo prefeito", concluiu.