Rio Acre enfrenta seca extrema há mais de três meses em Rio Branco.
Manancial baixou 12 centímetros em quatro dias.
Principal afluente do estado está a 5 centímetros de alcançar pior cota da história já registrada.
Rio Acre, em Rio Branco, se aproxima da menor cota da história desde 1971 Vitória Guimarães/Rede Amazônica Após baixar 12 centímetros em apenas cinco dias, o Rio Acre chegou a marca de 1,30 metro em Rio Branco.
O nível, alcançado nesta sexta-feira (30), é o segundo menor da série histórica do manancial e só havia sido atingido em outras duas ocasiões em mais de 50 anos. Participe do canal do g1 AC no WhatsApp Contexto: O rio está a 5 centímetros da menor cota histórica desde 1971, quando o manancial começou a ser monitorado em Rio Branco.
A marca histórica de seca é de 1,25 metro, em 2 de outubro de 2022. Seca: toda a Bacia do Rio Acre está em situação de alerta máximo para seca, agravada em razão da falta de chuvas na região.
Esta situação generalizada perdura há dois meses.
Já o manancial em Rio Branco se encontra abaixo de 4 metros há mais de três meses.
População afetada: Mais de 387 mil pessoas nas zonas urbana e rural de Rio Branco Prejuízos: como resultado da seca, produtores perderam plantações e houve queda nas vendas.
O baixo nível do manancial também afeta o transporte das mercadorias.
A primeira vez que o nível do Rio Acre baixou para 1,30 metro foi no dia 17 de setembro de 2016.
Na ocasião, a seca chegou a ser considerada a pior da história da capital acreana.
O Departamento de Pavimentação e Saneamento do Acre (Depasa) chegou a gastar mais de R$ 2 milhões em equipamentos e insumos para manter o abastecimento na cidade.
Depois de chegar até a marca, o rio voltou a subir, mas foram necessários mais nove dias até que voltasse a ficar acima dos dois metros. Entre cheias e secas, se passaram mais seis anos até que a marca de 1,30 metro fosse novamente alcançada no dia 10 de setembro de 2022.
Daquela vez, porém, o manancial continuou a bater a menor marca por mais quatro vezes até chegar a 1,25 metro no dia 2 de outubro.
Rio Acre está com 1,25 metro em Rio Branco - foto de outubro de 2022 Iryá Rodrigues/g1 Na época, a Defesa Civil já trabalhava com a possibilidade do rio ficar abaixo de 1 metro, mas chegada do período de chuvas afastou essa possibilidade. Agora, em um cenário de seca que começou antes do esperado, no final de maio, e ainda distante do início do período chuvoso em outubro, a avaliação do órgão é que é possível ultrapassar a marca histórica de 2022. "Já há um plano de contingência para o caso do rio ficar abaixo de 1,25 metro", explica o coordenador da Defesa Civil do Acre, coronel Carlos Batista. A seca já afeta, direta e indiretamente, mais de 387 mil pessoas apenas na capital acreana.
As mais atingidas, entretanto, são as comunidades da zona rural.
Desde junho, equipes da Defesa Civil Municipal levam carros-pipas para atender os moradores dessas regiões. "Todos nós somos afetados pela seca extrema e suas várias consequências.
Há impacto na produção, na agricultura, na pecuária, no abastecimento de água potável, incêndios florestais que emanam gases que afetam a saúde de todos nós", explica Batista. Alerta máximo Toda a Bacia do Rio Acre está em situação de alerta máximo para seca, agravada em razão da falta de chuvas na região.
Esta situação generalizada perdura há dois meses.
Já o manancial em Rio Branco se encontra abaixo de 4 metros há mais de três meses.
As oscilações têm sido frequentes desde que o manancial ficou abaixo de 4 metros na capital, e mais precisamente este mês, quando o chegou a ultrapassar 1,50 metro e depois voltou a reduzir. A situação acima contrasta com a vivenciada entre fevereiro e março, quando o Acre passou pela segunda maior enchente de sua história desde 1971, ano em que a medição começou a ser feita.
Na época, a inundação provocada pelo Rio Acre fez com que mais de 11 mil pessoas deixassem suas casas.
Agora os acreanos vivem o contrário da cheia. Na primeira foto, Rio Acre alcança Ponte Metálica em março; na segunda, manancial registra um dos menores índices do ano em agosto Initial plugin text Histórico de seca O governo do estado decretou, no dia 11 de junho, situação de emergência por conta da seca e emergência ambiental por causa da redução da quantidade de chuvas e riscos de incêndios florestais. Duas semanas depois, foi montado um gabinete de crise para discutir e tomar as devidas medidas com redução dos índices de chuvas e dos cursos hídricos, bem como do risco de incêndios florestais.
O decreto com a criação deste grupo foi publicado no dia 26 de junho, em edição do Diário Oficial do Estado (DOE), e fica em vigência até dia 31 de dezembro deste ano. Em 2022, a seca levou o Rio Acre a bater recordes negativos pelo menos quatro vezes.
A cota histórica era de 1,30 metro, registrada em 2016.
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No dia 11, o rio reduziu para 1,29 metro, e depois seguiu em baixa até o dia 29 quando chegou a 1,26 metro.
Na manhã do dia 2 de outubro o nível chegou à marca de 1,25 metro, a menor da série histórica iniciada em 1971. No ano passado, o decreto de emergência foi publicado em outubro.
O coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Carlos Batista, disse que o plano estadual de contingenciamento já foi elaborado. Rio Acre marca 1,33m e se aproxima da segunda menor marca de sua história No dia 28 de junho, o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, também assinou um decreto de emergência em razão do baixo nível do Rio Acre e da falta de chuvas.
A situação alerta para a possibilidade de um período de seca que, segundo especialistas, pode se antecipar e se tornar cada vez mais frequente em um menor espaço de tempo. O mesmo quadro foi observado em 2016, ano com a segunda pior seca.
Em 17 de setembro, o rio atingiu a menor cota histórica da época: 1,30 metro. Reveja os telejornais do Acre