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Criança agredida pelos pais aos 40 dias de vida em Rio Preto teve paralisia cerebral, não consegue andar e falar

Postado em 28 de Novembro de 2024


O casal acusado de cometer as agressões é submetido a júri popular nesta quinta-feira (28) em São José do Rio Preto (SP).

Casal é preso após agredir filha de um mês em São José do Rio Preto (SP) Arquivo Pessoal A criança agredida pelos pais aos 40 dias de vida em São José do Rio Preto (SP), no início de 2023, teve paralisia cerebral e não consegue falar e andar.

O casal acusado das agressões é submetido a júri popular nesta quinta-feira (28), desde às 10h, no Fórum.

Guilherme Vieira Soares, de 29 anos, e Kelly Andressa da Silva Conceição, de 25 anos, estão presos desde o dia 13 de fevereiro daquele ano. Participe do canal do g1 Rio Preto e Araçatuba no WhatsApp O caso chegou ao conhecimento da polícia no dia 7 de fevereiro de 2023, após a mãe da menina registrar um boletim de ocorrência.

Na ocasião, a polícia teve acesso a um vídeo no qual Guilherme aparece chacoalhando com muita força o bebê conforto em que a filha estava (assista abaixo). Casal é preso após agredir filha de um mês em Rio Preto Na época, a bebê ficou internada no Hospital da Criança e Maternidade de Rio Preto (HCM), com múltiplas fraturas e um coágulo no cérebro. A criança já está fora de perigo e foi adotada, porém, teve sequelas decorrentes das agressões cometidas pelos pais. Em entrevista à TV TEM, a mãe afetiva Eliane Macena explica que a menina tem várias limitações.

A paralisia cerebral atingiu membros inferiores, superiores e a fala.

“Hoje ela [criança] tem uma paralisia cerebral considerável que atingiu os membros inferiores, superiores e a fala.

Então, ela não anda e não fala, mas é uma criança que brinca, que tenta, dentro das suas limitações, ter uma vida normal.” Eliane Macena, mãe afetiva da bebê, em São José do Rio Preto (SP) Reprodução / TV TEM Eliane disse, ainda, que após quase dois anos do crime, não consegue se conformar com a atitude dos agressores e teme pela vida da criança (veja abaixo). Ela transborda amor, é uma criança que a gente sente gratidão por estar com a gente.

É uma criança que não chora, que sorri bastante.

A gente espera sempre pela justiça.

Independente do que acontecer, eles vão continuar andando, falando, vivendo...

Ela a gente não sabe, isso é incerto”, finaliza a mãe afetiva.g1 Rio Preto e Araçatuba O júri popular completou dez horas de duração, até a publicação desta reportagem.

No início do julgamento, segundo apurado pela reportagem, o pai disse estar arrependido de ter cometido as agressões.

À época do crime, as investigações da polícia apontaram que Kelly Andressa só procurou as autoridades e solicitou o registro da ocorrência depois de ser pressionada pelos familiares. Uma semana após o início das investigações, os pais foram ouvidos.

A Justiça decretou a prisão preventiva dos dois no dia 13 de fevereiro de 2023. Em março de 2024, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) acatou a denúncia do Ministério Público (MP) e, com a decisão, estabeleceu que o casal deveria ser submetido a júri popular. Em depoimento à polícia, a mãe apresentou contradições e, depois de várias investigações, a conclusão foi de que o pai cometia as agressões com a permissão dela. O pai é acusado de homicídio qualificado tentado e lesão corporal grave em contexto de violência doméstica e familiar e a mãe é acusada dos mesmos crimes e também omissão dolosa, já que a imagem que mostra a criança sendo agredida foi capturada por Kelly, o que evidencia que ela foi conivente com a situação. Júri de casal acusado de agredir filha de 40 dias de vida dura 9 horas em Rio Preto Veja mais notícias da região no g1 Rio Preto e Araçatuba VÍDEOS: confira as reportagens da TV TEM

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