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MP denuncia ex-assessor parlamentar por violência doméstica contra a ex-mulher no Acre

Postado em 30 de Agosto de 2024


Madson Cameli era assessor do deputado estadual Clodoaldo Rodrigues, que disse que pedido de exoneração foi protocolado na Aleac após a polêmica.

Atualmente, ele é noivo da vice-governadora Mailza Assis.

Vítima está sendo acompanhada pelo MP-AC.

Ele nega agressões.

Madson Cameli é noivo da vice-governadora do Acre e é acusado de agressão pela ex-mulher Arquivo pessoal O Ministério Público do Acre (MP-AC) denunciou, nesta quinta-feira (29), o ex-assessor parlamentar Madson de Castro Camili, conhecido como Madson Cameli, por lesão corporal grave e violência psicológica contra sua ex-esposa, Melissa Sampaio, de 43 anos, agravadas pelo contexto de violência doméstica.

O g1 não conseguiu contato com a defesa dele. Participe do canal do g1 AC no WhatsApp Contexto: O caso repercutiu nas redes sociais na última semana após circular um vídeo onde eles discutem e ele diz 'se eu te bati, desculpa' .

As imagens são de janeiro do ano passado.

Atualmente, ele é noivo da vice-governadora Mailza Assis e era assessor do deputado estadual Clodoaldo Rodrigues (Republicanos). Após a polêmica, o deputado afirmou a g1 que desde o dia 22 de agosto foi entregue o pedido de exoneração de Madson no setor de recursos humanos da Assembleia Legislativa (Aleac). De acordo com a publicação do MP, a denúncia foi feita por meio da 3ª Promotoria de Justiça Criminal de Cruzeiro do Sul e baseia-se em laudos e depoimentos que apontam múltiplos atos de violência física e psicológica cometidos por Madson, 'configurando sérias violações à integridade e dignidade da vítima'.

Em nota, o homem negou as acusações da ex.

(Veja o vídeo mais abaixo) O MP demanda ainda medidas protetivas de urgência, como: a proibição de aproximação e contato com a vítima, e a participação obrigatória do denunciado em grupos reflexivos sobre violência doméstica.

Há uma semana, o órgão tinha divulgado que iria acompanhar o inquérito que investigava o ex-assessor, por lesão corporal grave e violência psicológica contra a ex. Vídeo mostra assessor de deputado, Madson Cameli, pedindo desculpas por suposta agressão à ex-mulher no Acre Atualmente, Melissa está sendo acompanhada pelo Centro de Atendimento à Vítima (CAV), órgão auxiliar do Ministério Público.

Em entrevista ao g1 no último sábado (24), a vítima confirmou o atendimento e o apoio do MP.

"Me prestaram todo apoio.

Inclusive, graças a eles, me foi concedida medida protetiva que foi negada início do ano, mas ainda não fui notificada sobre a medida", explica. No vídeo, é possível perceber que Melissa está chorando e diz para ele que não precisa bater nela.

Ela também o questiona se é batendo que faz uma pessoa entender a outra.

Neste momento, Madson diz que está conversando com ela há bastante tempo. Após a repercussão do vídeo, a vice-governadora Mailza divulgou uma nota de esclarecimento afirmando que respeita a liberdade de expressão, os direitos e defesa da pessoa humana.

(Confira a nota completa no final da reportagem) Relato Melissa conta que mora em Cruzeiro do Sul e foi casada com Madson por quase sete anos.

Durante esse período, sofreu agressões físicas e psicológicas e anexou as provas no processo aberto na Polícia Civil, que corre em segredo de justiça.

Ao g1, o delegado responsável pelo caso, Renan Santana, disse que o inquérito já foi encaminhado ao judiciário e ele não quis se pronunciar sobre o caso. A vítima confirmou que, em seu depoimento à polícia, contou o que aconteceu no dia em que o vídeo foi gravado, em janeiro de 2023.

Ela conta que Madson a agrediu com golpes de artes marciais, pois ele é lutador de jiu-jitsu e aplicava golpes de mata-leão nela, agredindo-a na frente do filho do casal. "Essa agressão foi no início de 2023 e o vídeo que está cortado fala por si só.

O vídeo integral me fere demais e não quero falar sobre esse dia de humilhação", resumiu ela ao g1. No depoimento, a mulher explica que o assessor fingia ser o marido perfeito na frente de outras pessoas e na igreja, mas em casa se transformava.

O homem justificava as agressões dizendo que a culpa era dela e afirmando que a ex-mulher precisava de tratamento psiquiátrico. Questionada sobre o que espera com a conclusão do processo, Melissa assegura que quer "justiça". O outro lado O ex-assessor parlamentar divulgou uma nota, através do advogado que o representa, Marcus Venicius Nunes da Silva, onde nega as agressões e diz que as acusações de Melissa são motivadas por sentimento de vingança e insatisfação com o novo relacionamento do ex-companheiro, que está noivo.

As alegações surgiram em um contexto de término de relacionamento, onde há indícios claros de que a acusação foi motivada por sentimento de vingança e insatisfação com o novo relacionamento do ex-companheiro.

As alegações, ainda, revelam, infelizmente, um contexto político, dado que Madson é noivo da vice-governadora, complementa. Nota de esclarecimento de Madson Cameli Em resposta às recentes acusações de violência doméstica feitas contra Madson de Castro Camili, gostaríamos de ressaltar que a Lei Maria da Penha é uma conquista histórica e essencial na proteção das mulheres contra abusos e violência.

O respeito a essa lei é inegociável, e todas as denúncias devem ser apuradas com rigor e seriedade. Contudo, neste caso específico, as alegações surgiram em um contexto de término de relacionamento, onde há indícios claros de que a acusação foi motivada por sentimento de vingança e insatisfação com o novo relacionamento do ex-companheiro.

As alegações, ainda, revelam, infelizmente, um contexto político, dado que Madson é noivo da vice-governadora. É essencial lembrar que nosso sistema jurídico é baseado no princípio da presunção de inocência.

Isso significa que toda pessoa acusada tem o direito de ser considerada inocente até que se prove o contrário, dentro do devido processo legal. Reafirmamos que Madson de Castro Camili está comprometido com a verdade e com o processo legal, e temos plena confiança de que os fatos serão esclarecidos em tempo oportuno, assegurando que a justiça prevaleça. Queremos alertar que a opinião pública não deve se deixar levar por narrativas inverídicas ou descontextualizadas promovidas por determinados setores da imprensa e redes sociais.

A verdade será apurada nos devidos foros, e confiamos plenamente que os fatosserão esclarecidos, restabelecendo a justiça e a honra do nosso cliente. A Lei Maria da Penha foi criada para proteger e amparar as vítimas reais de violência doméstica, e não para ser utilizada como instrumento de vingança.

Seguiremos colaborando com as autoridades competentes para que a verdade seja plenamente apurada e a justiça feita. 21 de agosto de 2024 Marcus Venicius Nunes da Silva Nota da vice-governadora Mailza Assis Amigos, Minha trajetória como mulher tem princípios e valores incutidos por mulheres fortes como a minha avó e minha mãe.

Tenho me esforçado ao longo da vida, inclusive pública, para honrar esses ensinamentos. Como mulher, mãe, amiga, gestora pública, me solidarizo com todas as mulheres que são desrespeitadas e tenho demonstrado isso nas minhas ações, através da trajetória política, desde meu mandato de Senadora, marcada pelo apoio, defesa e combate à violência contra mulheres. Sigo trabalhando, respeitando a liberdade de expressão, os direitos e defesa da pessoa humana e as prerrogativas legais das autoridades competentes no tocante a investigação deste caso noticiado pela mídia acreana nesta quarta-feira, 21 de agosto de 2024. Mailza Assis. Veja como denunciar casos de violência contra a mulher: Polícia Militar - 190: quando a criança está correndo risco imediato; Samu - 192: para pedidos de socorro urgentes; Delegacias especializadas no atendimento de crianças ou de mulheres; Qualquer delegacia de polícia; Disque 100: recebe denúncias de violações de direitos humanos.

A denúncia é anônima e pode ser feita por qualquer pessoa; Profissionais de saúde: médicos, enfermeiros, psicólogos, entre outros, precisam fazer notificação compulsória em casos de suspeita de violência.

Essa notificação é encaminhada aos conselhos tutelares e polícia; WhatsApp do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos: (61) 99656- 5008; Ministério Público; Videochamada em Língua Brasileira de Sinais (Libras). VÍDEOS: g1 ,

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