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Justiça decide que três acusados pela morte de empresário irão a júri popular em Manaus

Postado em 29 de Novembro de 2024


Rafael Moura Cunha foi assassinado em dezembro de 2021, no Parque 10, em 2021.

Local onde empresário foi morto, em Manaus Leandro Guedes/Rede Amazônica A Justiça do Amazonas determinou que Julian Larry Barbosa Soares, Alinelson Willian Araújo Pereira e Adriano Fogassa Almeida, denunciados pelo Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) como responsáveis pelo assassinato do empresário Rafael Moura Cunha, serão levados a júri popular.

Rafael, proprietário do Blend Lounge Café, foi morto em dezembro de 2021, no Parque 10, em Manaus. Participe do canal do g1 AM no WhatsApp A decisão do magistrado foi publicada na Ação Penal n.º 0775946-14.2021.8.04.0001 na quinta-feira (28).

Os réus serão julgados por homicídio qualificado, com base nos artigos 121, parágrafo 2º, incisos I (crime cometido por motivo torpe ou por recompensa) e IV (crime cometido à traição, emboscada ou com recurso que dificulte a defesa da vítima) do Código Penal. A denúncia contra Julian Larry Barbosa Soares, Alinelson Willian Araújo Pereira e Adriano Fogassa Almeida foi apresentada pelo promotor de Justiça Marcelo Salles Martins em 1º de junho de 2022 e aceita pelo Juízo da 1ª Vara do Tribunal do Júri em 3 de agosto de 2022. Suspeito de matar empresário é preso em Manaus O crime De acordo com a investigação, a motivação do crime seria decorrente da tentativa de Julian Larry Barbosa Soares em se tornar sócio da empresa da vítima sem efetivar o pagamento dos valores correspondentes.

O pretendente a sócio teria se esquivado de pagar a quantia devida a Rafael Moura Cunha, após firmarem um Termo de Compromisso, em 1º de junho de 2021, diante do qual se tornaria sócio da empresa "Blend Lounge Café", com 50% das cotas, quando integrasse o valor de R$ 450.000,00.

Todavia, até a data do crime, Julian só teria efetuado o pagamento de R$ 50 mil, do total devido. Após reiteradas cobranças por parte da Rafael, além das sinalizações de que este rescindiria o contrato, Julian Larry Barbosa Soares teria resolvido ceifar a vida de Rafael e contratado Adriano Fogassa Almeida e Alinelson Willian Araújo Pereira para executarem o crime. Com a decisão de pronúncia, a 1.ª Vara do Tribunal do Júri vai aguardar o trânsito em julgado da sentença para pautar o julgamento em plenário.

Julian Larry Barbosa Soares, Alinelson Willian Araújo Pereira e Adriano Fogassa Almeida respondem ao processo em liberdade.

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