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Lewandowski nega 'perseguição' da PF a Bolsonaro e golpistas do 8 de janeiro: 'Nenhuma ingerência'

Postado em 03 de Dezembro de 2024


Ricardo Lewandowski em entrevista sobre o Caso Marielle Ueslei Marcelino/Reuters O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, rebateu nesta terça-feira (3) declarações de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a respeito de uma suposta "perseguição" e direcionamento de ações da Polícia Federal contra opositores do governo Lula. Lewandowski classificou "bastante graves" as suposições feitas pelos senadores Jorge Seif (PL-SC) e Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que afirmaram que a PF tem investigado e indiciado aliados de Bolsonaro a fim de atingir o ex-presidente. Em uma das falas dos senadores, ocorridas durante audiência da Comissão de Segurança Pública do Senado, houve menção a uma suposta interferência de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) no funcionamento da Polícia Federal.

Os parlamentares não mencionaram explicitamente quem seria o magistrado. Ricardo Lewandowski rechaçou as declarações e afirmou que a PF é uma instituição "republicana" e de "excelência".

"É uma corporação independente, que não é de governo, é de Estado", disse o ministro. Segundo ele, os inquéritos desenvolvidos pela Polícia Federal são baseados em critérios técnicos e sem qualquer "viés político". "Um ministro [do STF] não tem nenhuma ingerência.

É uma instituição que trabalha de forma totalmente independente.

Não tem nenhuma ingerência de ministro do Supremo.

E eu, como ministro do Supremo, jamais admitiria qualquer ingerência", afirmou. - Esta reportagem está em atualização

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